Flávio Levi, diretor de Negócios da Kings League Brasil, esteve presente no palco Sport Tech by Lance!, do evento Rio Innovation Week, no último dia 14 de agosto. Na ocasião, o profissional falou com o Lance!, de forma exclusiva, e revelou novidades e expectativas para os eventos futuros.
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O próximo evento nacional da modalidade será o segundo split de 2025. O torneio está marcado para acontecer em novembro. Para a próxima temporada da Kings League Brasil, Flávio revelou que terá a chegada de novos presidentes às equipes.
- Se eu solto os novos nomes o pessoal me mata (risos). A boa notícia é que a gente sempre busca trazer presidentes que agreguem valor. Alguns clubes tinham só um presidente, e isso sobrecarregava, porque é uma função que tem sempre que estar postando, sendo presente nos eventos e até batendo pênalti. Posso dizer que teremos adições de peso para a próxima temporada, em outubro terá novidades - concluiu.
Além disso, em janeiro do ano que vem, o Brasil irá receber a Copa do Mundo da modalidade. O profissional revelou bastidores e a expectativa para a realização do evento.
- As expectativas são grandes. Temos dois mundiais importantes ao longo do ano. Um é o de clubes, que normalmente acontece no meio do ano e outro é de nações, que acontece em janeiro. É o nosso maior evento. O mês foi escolhido por conta de não ter outros campeonatos acontecendo e junto com período de férias escolares. Serão duas semanas de jogos todos os dias até a final, que o lugar ainda é um segredo - contou o diretor.
Entrevista completa sobre a Kings League Brasil
Próximos passos
"Nossos próximos passos são continuar desenvolvendo formas para deixar nosso público sempre engajado. Como manter ele conectado. Como trazer dinâmicas novas para manter a partida dinâmica. Precisamos ver como manter a chama acessa, porque nosso diferencial é sempre ter algo acontecendo o todo podo. Então, como manter isso, de uma forma que não pareça que é sempre a mesma coisa".
Como foi o começo?
"É uma caixa de surpresa (a Kings League no Brasil). Estamos falando do país do futebol, mas do tradicional. A expectativa era alta, mas não esperavamos que seria o sucesso que foi. Hoje, temos ingressos que esgotam em questão de minutos e milhões de dispositivos assistindo nossas partidas. Mas no começo, tivemos dúvidas".
Kings League Brasil x mundo
"A maior diferença é a torcida. Sem sombra de dúvidas. No Mundial de Clubes, na França, dava quase para ouvir a respiração dos jogadores, porque fica um silêncio na arena. Aqui não, você mal consegue falar. Porque tem torcida organizada, a galera leva instrumento e faz muito barulho".
Qual é o público?
"Boa parte do nosso clube não era consumidora de futebol. A maioria dos nossos presidentes são do mundo dos gamers. Então, temos um público muito forte nesse nicho. Isso remete um pouco da origem da Kings League, que viu a geração Z não muito interessada no futebol, por achar chato. Mas obviamente, tem gente que vê porque gosta de futebol, e tem também quem não considera que a Kings é um jogo de futebol, para estes, convido para ir assistir uma partida ".