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Comentarista do SporTV comemora igualdade de salários das seleções masculina e feminina dos EUA

Alicia lembrou a discrepância em salários justificada pelas décadas de trabalho realizado no masculino em comparação ao futebol feminino

(Créditos: Divulgação/Seleção Feminina dos Estados Unidos)
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A Federação de Futebol dos Estados Unidos (USSF) anunciou, nesta quarta-feira, que firmou um acordo para que as seleções feminina e masculina tenham igualdade em salários. O tema foi abordado no "Redação SporTV" desta quinta e a comentarista Alicia Klein falou sobre a importância da decisão.

Alicia lembrou a discrepância em salários justificada pelas décadas de trabalho realizado no masculino em comparação ao futebol feminino e disse entender a medida como necessária diante dessa estrutura social.

- Existe um abismo gigantesco. É entender isso, que o esporte profissional feminino começa décadas depois do masculino, então esperar que esse abismo se feche organicamente é uma falácia, não vai acontecer. Porque a sociedade estruturalmente é machista e porque são décadas de largada na frente para grandes contratos comerciais e de patrocínio (no masculino) que no fim das contas é o que paga as contas - iniciou.

+ Federação dos EUA iguala salário entre homens e mulheres

A comentarista também destacou o importante papel do futebol masculino nessa decisão, já que os homens precisaram "abrir mão de privilégios" para que o acordo fosse firmado.

- É um grande marco histórico para as mulheres e o mais impressionante desse acordo é que exige que os homens abram mão de privilégio. De que os homens entendam que precisam dar um passo para o lado para que o todo dê um passo para frente. A Federação dos Estados Unidos fez foi tentar passar esse entendimento: fazer tudo que puder para esse bolo ficar o maior possível para que mesmo que se tenha uma fatia menor ela seja muito boa - analisou.

- Não tinha como chegar nessa equidade sem que os homens abrissem mão de parte de suas premiações. E a verdade é que para os homens está ficando ótimo. As premiações não são baixas. Os 'bichos' são 18 a 24 mil dólares, um dos maiores do mundo. Então fica excelente para as mulheres e muito bom para os homens. Parte da luta por equidade que a gente luta tanto é entender isso: não vai ficar ruim para você, vai ficar bom para todo mundo - concluiu.

A US Soccer se torna a primeira federação do mundo do futebol a igualar os pagamentos entre gêneros. Em seu Twitter, a entidade afirmou que haverá uma "compensação idêntica para todas as competições, incluindo a Copa do Mundo da Fifa, e adoção do mesmo mecanismo de distribuição de receitas comerciais para as duas equipes".