O Fluminense venceu o Atlético-MG neste sábado (4), em partida válida pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após a vitória, Zubeldía falou em entrevista coletiva sobre o reusltado. O treinador fez seu segundo jogo no Maracanã. Até aqui, duas vitórias.
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— Ele já voltou (do Pachuca), já tem mais minutos, fez um gol, fez uma partida onde está mais confiante. Ter três centroavantes de características diferentes é bom porque nos permite utilizar sua característica dependendo um pouco o desenvolvimento da partida. Depende do rival, depende de como está o nosso time, dependendo também um pouco, às vezes, das expulsões, cartões amarelos, lesões. Eu disse na apresentação há alguns dias atrás é que eu prefiro ter mais jogadores. Por que? Porque isso acontece. Inesperadamente temos uma baixa e já sabia que John Kennedy poderia jogar.
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Com a vitória, o Tricolor passa o São Paulo, que joga no domingo (5) contra o Palmeiras, e assume a sétima posição. Com 38 pontos. Essa é a terceira partida de Zubeldía no comando do Fluminense. Até aqui, dois triunfos e um empate.
O que vem por aí para o Fluminense?
O próximo compromisso do Fluminense é contra o Mirassol, na quarta-feira (8). Os times se enfrentam pela 28ª rodada do Brasileirão, em São Paulo.
Outras respostas
SOBRE O JOGO
— Fizemos um jogo bastante completo. É difícil que o Atlético Mineiro, com as características que tem, com um treinador muito bom, não consiga concretizar situações de gol. Hoje, graças a Deus, desativamos todas as possibilidades. E isso não é comum. Ainda que não tendo um domínio no jogo, ou no resultado, ainda marcando e ocupando espaços sem a bola, ainda assim, fazendo-o bem, por geral, te geram situação de gol. Hoje desativamos tudo. E isso realmente foi muito bonito. Não só que jogamos bem, acho que sempre o jogar bem te ordena, as conexões te ordenam. Temos transições também, porque somos um time que tem essa característica. Hoje já são dois condimentos e tivemos organização. Então, os três condimentos foram aplicados hoje. Então, acho que o resultado foi justo.
ESTILO DE JOGO
— Os treinadores de alto nível te garantem uma organização prática. A complexidade do jogo é dada pelos intérpretes. Hoje o futebol evolui tanto com a análise de vídeo, com a preparação dos treinadores, não somente uma preparação acadêmica, mas também uma preparação empírica, ou seja, experiência. Por exemplo, hoje no banco do Atlético-MG estava um treinador que treinou na Copa do Mundo, que treinou na Copa América, que treinou equipes, que saiu campeão, que treinou na Europa. Ou seja, os treinadores hoje em dia têm muita experiência, ou não tanta. Os três gols foram de maneira diferente. E isso já passa a ser uma equipe complexa, uma equipe difícil. Estamos capacitados para levar a bola de um lado ao outro. O rival, não? Repito, ou nós, não? Podemos levar a bola e chutar de fora. "Ah não, eu vou sair a pressionar alto", vocês têm a capacidade de agarrar o espaço. "Ah, não, eu vou atacá-lo". Eu vou até roubar a bola. Então não é só a ideia do treinador, é o trabalho. Eu escolho jogadores, tenho uma boa gestão, mas a complexidade é dada a eles. O cruzamento do Lima é complexo. Como define Keno, é complexo. Compreende? Isso é a complexidade do jogo, por isso sempre tem que dar o crédito aos jogadores, não ao treinador. O primeiro gol veio através de uma troca de passes, o segundo gol foi através de uma transição, e o terceiro gol foi através de um cruzamento. Então, repito, nós, os treinadores, hoje, a maioria, um pode marcar a diferença, uma coisa é a gestão, outro é um pouco o trabalho de campo, outro pode analisar mais com medo. Mas a complexidade é dada aos jogadores.