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Por impeachment, oposição do Flu busca apoio de aliados de Pedro Abad

Uma das alegações para que o documento com as assinaturas favoráveis à saída do presidente do Tricolor não fosse protocolado foi ter mais tempo para tentar mais nomes

Abad vem sendo alvo de constantes protestos da torcida (Foto: Divulgação / Fluminense)
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O cerco da oposição ao presidente Pedro Abad pode estar se fechando. Um dos motivos pelos quais o documento com as assinaturas em prol do impeachment do mandatário não foi protocolado na reunião da última terça-feira foi a intenção de tentar trazer aliados do dirigente - como o grupo Esportes Olímpicos - para o movimento que busca a saída dele. Ou seja, há, nos bastidores, uma tentativa de fazer com que a atual gestão seja fragilizada a ponto de não conseguir mudar a situação posteriormente, em encontro dos conselheiros para discussão da pauta.

Atualmente, Abad tem ao lado, além do "Esportes Olímpicos", o "FluBase" e a "FluSócio". Este último, grupo político do qual ele e o ex-presidente Peter Siemsen fazem parte.

Ainda assim, apesar da alegação, o fato de o documento (que chegou ao número mínimo necessário de 50 assinaturas, seguindo o que rege o estatuto) não ter sido protocolado gerou insatisfação em alguns grupos de oposição à atual gestão, uma vez que acreditavam ser o momento apropriado de levar o documento à frente - salientando os recentes protestos da torcida - e acelerar tal processo.

Alguns membros, inclusive, apontam que não ter protocolado o documento pode indicar que a "Unido e Forte" o esteja usando como barganha por uma renúncia de Abad ou até mesmo um retorno à gestão, mas "em melhores condições", segundo o LANCE! apurou.

Vale lembrar que, para conseguir uma saída de Abad cumprindo o que determina o estatuto tricolor, além do documento com as assinaturas para que seja convocada uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo a fim de colocar o assunto em pauta, se deve ter, ao menos, 1/3 dos conselheiros presentes ao encontro.

Desde o início do ano, Abad vem perdendo apoio. Em abril, talvez, o golpe mais sentido. O "Unido e Forte", grupo do qual o ex-vice geral Cacá Cardoso faz parte, anunciou oficialmente o rompimento com a gestão da "FluSócio".

Promessa de novos protestos

Em carta entregue ao Conselho Deliberativo na noite da última terça-feira, há a promessa de que novos protestos aconteçam durante a FluFest, que ocorrerá no dia 21 de julho, para celebrar o aniversário do clube.