Escrito por Lance!
Com dificuldades financeiras, o Fluminense segue estudando propostas para negociar as promessas das categorias de base do clube. Depois de encaminhar a venda de Wendel para o Paris Saint-Germain (FRA) e abrir negociações com o Leganes (ESP) pelo atacante Matheus Alessandro, o Tricolor está negociando o empréstimo do meia Danielzinho (hoje cedido ao Oeste) ao Moreirense, que disputa a primeira divisão de Portugal.
As negociações estão sendo tocadas pelo gerente Marcelo Teixeira. O impasse no momento é entre o clube e o estafe do jogador. Enquanto o Tricolor pretende negociá-lo visando dar mais rodagem e experiência ao jogador, os representantes de Danielzinho ainda não concordaram com o valor que será fixado ao clube português caso queira exercer o direito de compra.
A princípio, Danielzinho será emprestado por uma temporada ao Moreirense. Com isso, ele ampliaria o vínculo com o Fluminense até dezembro de 2020 (atualmente, vai até dezembro de 2019). Hoje, o Tricolor detém 70% dos direitos econômicos do jogador, enquanto 30% pertencem ao meia. Em caso de venda aos portugueses após o fim do contrato, Danielzinho abriria mão da parte dele e a divisão ficaria em 60% para o Moreirense e 40% ao Flu, que lucraria em uma futura negociação.
A janela de transferências para a Europa fecha no próximo dia 31, logo, o Tricolor e o Moreirense devem definir o desfecho da negociação ainda nesta semana.
Shakhtar já esteve de olho
Esta não é a primeira vez que Danielzinho negocia com um clube europeu. No início de 2016, o Fluminense buscava a contratação do atacante Wellington Nem e o Shakhtar Donestk (UCR). A negociação era simples: Wellington Nem viria para o Fluminense e Danielzinho iria para o Shakhtar pelo mesmo período, um ano, com opção de compra ao fim de ambos os empréstimos.
Na ocasião, o técnico da equipe ucraniana, Mircea Lucescu, gostou de Danielzinho após o empate em 1 a 1 entre as equipes pela Florida Cup e aprovou o negócio. No entanto, as conversas esfriaram e a troca acabou não acontecendo. O Fluminense queria aumentar o valor fixado para compra do jogador, enquanto o estafe do atleta não concordava. Desta vez, ocorre justamente o contrário. O clube pretende baixar esse valor, quando o estafe considera baixo.