O Fluminense apresentou a proposta de aquisição da sua futura Sociedade Anônima do Futebol (SAF) ao Conselho Deliberativo nesta segunda-feira (8). O documento foi entregue por representantes da Lazuli Partners e LZ Sports. A oferta detalha um investimento total de R$ 6,9 bilhões ao longo de 10 anos.
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Durante o período de perguntas sobre a proposta, Carlos de Barros foi questionado sobre a possibilidade do atual presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, exercer algum cargo executivo na SAF. Existiu um rumor nos últimos meses de que Mário tentava vender a SAF com a condição de que ele fosse CEO. O fato foi desmentido pelo presidente.
Carlos de Barros respondeu mostrando ver com bons olhos a participação de Mário Bittencourt ocupando algum cargo de importância na SAF.
- O que eu gostaria de deixar claro para vocês: nós só estamos aqui, esses investidores só estão aqui por conta da performance dentro de campo e fora de campo dos últimos anos. A paixão que isso me trouxe, a alegria que trouxe para mim, para minha família, para os meus filhos e para todos os torcedores que estão aí nos observando. Dessas últimas conquistas, dessa performance histórica no Mundial. E, para quem acompanha mais de perto, as realizações financeiras dos últimos anos são inegáveis. E as conquistas fora de campo também são inegáveis. A prova disso é que estamos aqui, dispostos a fazer uma proposta - disse.
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Um dos conselheiros retornou o assunto mais de uma hora depois da resposta de Carlos de Barros.
- Essa ideia de ter o Mário como CEO, eu acho que só alguém que tenha uma implicância com o Mário pode questionar essa possibilidade. Porque pessoas que têm um know-how do futebol, não se encontram aí aos borbotões. Vai pegar esse CEO no cursinho da CBF? Não. O Mário já é um campeão da Libertadores, teve excelentes resultados. E se o investidor achar que o Mário é uma pessoa pra ser o CEO, eu acho que não teria nenhum problema. Não tem por que ter essa polêmica.
Nesta terça-feira (9), em entrevista ao "Seleção", Carlos de Barros voltou a ser questionado sobre o assunto e deu um parecer similar, mas acrescentou um ponto que chamou atenção.
- A gente adoraria contar com ele nesse novo momento dentro da SAF, seja lá qual for a posição. Não temos nada negociado com ele ou posição definida. Se ele estiver com a gente, vai ser avaliado como qualquer outro executivo. Com planejamento estratégico, meta, bônus. Se não entregar as metas, que vão incluir esportivas e financeiras, vai ser tratado como qualquer outro executivo. Com advertências e possivelmente outras ações mais drásticas.