Próximo de jogar seu primeiro Fluminense x Flamengo, Lucho Acosta concedeu entrevista coletiva, que foi ao ar nesta segunda-feira (17), ao Lance!. Na conversa, o argentino revela um dos motivos que o fez deixar a MLS pelo futebol brasileiro: a pressão da torcida e atmosfera do estádio. O jogador vai encontrar esse cenário nesta quarta-feira (19), no Maracanã.
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— No início foi um pouco difícil. Sou um jogador que, quando está no campo de jogo, só se concentra no jogo, e não consigo ouvir muito fora. Concentro-me e jogo. E sim, fazer uma mudança do que era o Boca Juniors para a MLS, com fãs que só gostam de show, é diferente. E no início comecei a estranhar muito, depois passa um tempo e se acostuma. Mas chega um momento que eu quero voltar, preciso disso. E quando cheguei aqui, joguei o primeiro jogo na Colômbia, e aí estava olhando tudo. Me senti em casa de novo.
Com Maracanã lotado, Acosta jogará o seu primeiro Fla x Flu. O clássico, que já é conhecido pela sua rivalidade, objeto de desejo do jogador argentino, tem ainda um fator extra: briga pelo título do Brasileirão. Assim como aconteceu em 2023, o Fluminense chega ao clássico podendo interferir diretamente na disputa pelo título brasileiro, tendo o Flamengo como possível "vítima".
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Há dois anos, também pela 34ª rodada e no mesmo Maracanã, o Tricolor recém-coroado campeão da Libertadores empatou em 1 a 1 com o Flamengo. A equipe de Fernando Diniz já não brigava por nada na tabela, vivia a ressaca do título continental e, mesmo assim, segurou um rival que disputava ponto a ponto a liderança com Botafogo e Palmeiras. O gol de Yony González virou espécie de "troféu extra": além de conquistar a América, o Flu ainda atrapalhou o maior rival na corrida pelo Brasileirão, algo comemorado como um feito à parte pela torcida.
O cenário se repete em 2025. O Flamengo lidera o campeonato com três pontos de vantagem pro Palmeiras e não pode desperdiçar pontos. Do outro lado, o Fluminense – hoje comandado por Luis Zubeldía – ainda luta para confirmar matematicamente sua vaga na Libertadores e não entra em campo apenas para cumprir tabela, como ocorreu naquela temporada pós-título. Se vencer, o Tricolor não só se aproxima da vaga continental como reacende no torcedor a memória recente de interferir na disputa do Flamengo pelo Brasileirão.
