WhatsApp-Image-2024-05-06-at-12.02.08-aspect-ratio-1024-1024
Mauricio Luz
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 11/07/2025
12:27
Compartilhar

O Fluminense deixou o Mundial de Clubes com campanha histórica, que terminou diante do Chelsea nas semifinais, e uma premiação R$ 331,12 milhões (na cotação atual). Contudo, por conta das leis de taxação dos Estados Unidos, até 35% deste valor pode ficar com os norte-americanos, mas o Tricolor trabalha para diminuir esse percentual.

➡️ John Kennedy sofre com mudanças no Pachuca e retorno ao Fluminense é estudado

Parte do valor (R$ 104,56 milhões), referente à participação do clube no torneio e o desempenho na fase de grupos, já foi depositada. Os R$ 226,56 milhões restantes, acumulados pelas classificações no mata-mata, ainda não foram pagos. Presidente do Flu, Mário Bittencourt declarou que está trabalhando para reduzir o valor descontado por impostos.

— Estão falando algo em torno de 40%, entre 35 e 40. Estamos batalhando para reduzir. Mas não estamos querendo pensar nisso agora. Dos valores que a gente recebeu, os custos de fretamento de avião e hospedagem são todos descontados desses valores que a gente recebe. Já sabíamos disso, tem que pagar os custos, imposto, premiação dos jogadores. Tudo isso faz parte, e faremos com o maior prazer. Ainda vamos ficar com uma quantia significativa. É uma premiação muito boa e digna da competição. A Fifa não faria nada diferente — declarou Mário em entrevista à "TV Globo", após a derrota para o Chelsea.

➡️ Tudo sobre o Tricolor agora no WhatsApp. Siga o nosso canal Lance! Fluminense

Como o Fluminense tenta reduzir os impostos da premiação do Mundial?

O Fluminense optou por seguir o modelo de tributação ECI (Effectively Connected Income) para suas operações nos Estados Unidos, segundo o portal "ge". A adesão permite que a entidade seja tratada fiscalmente como uma empresa americana.

Nesse regime, não há retenção de imposto na fonte. A cobrança é feita sobre o lucro operacional no país, com alíquota de 21% aplicada ao valor líquido — ou seja, após a dedução de despesas como passagens aéreas, hospedagens, alimentação, salários e demais custos envolvidos nas atividades nos Estados Unidos.

Além do imposto federal, há cobrança de taxas estaduais e uma incidência de 30% sobre o valor restante, equivalente à distribuição de dividendos. O impacto final da tributação ainda não foi calculado, já que depende da soma de todos os percentuais e deduções envolvidas na operação.

Além disso, o Tricolor trabalha junto a um escritório de advocacia dos EUA na questão. A tendência é que o pagamento da segunda parte seja feito entre 30 de setembro e 8 de outubro, ou seja, com o clube já no Brasil. Desta forma, o Fluminense entende que os impostos norte-americanos podem ser cobrados apenas sobre a primeira parte, referente à fase de grupos, quando a equipe estava no país estrangeiro.

➡️ Atacante do Fluminense atrai o interesse do Atlético Nacional, da Colômbia

Presidente do Fluminense, Mário Bittencourt; clube trabalha para reduzir impostos de premiação do Mundial de Clubes (Foto: Reprodução / FluTV)
Siga o Lance! no Google News