Com quatro derrotas seguidas após o retorno do Mundial de Clubes, o Fluminense aposta no resgate do "modo Copa" contra o Internacional para afastar a má fase que se instaurou. Para isso, conta com o retrospecto positivo de Renato Gaúcho em competições eliminatórias para começar com o pé direito nas oitavas de final da Copa do Brasil, nesta quarta-feira (30).
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O Tricolor foi uma das sensações do campeonato ao alcançar a semifinal, desbancando adversários como a Inter de Milão e o Al Hilal, que possuem orçamento amplamente superior. E os resultados positivos vieram acompanhados de atuações sólidas e convincentes, que geraram expectativa entre os torcedores no retorno ao Brasil.
No entanto, a realidade encontrada foi outra. Os diferente cenários enfrentados diante de Cruzeiro, Flamengo, Palmeiras e São Paulo expuseram as fragilidades do time e escancararam a falta que faz Jhon Arias. Além disso, evidenciaram o impacto do desgaste dos seis jogos disputados em solo norte-americano. Agora, o grupo busca uma retomada diante do Colorado.
Renato tem desafio em Fluminense x Internacional
Com fama de "copeiro", Renato Gaúcho acumula bons desempenhos em competições de formato mata-mata, especialmente com o Grêmio. Com o Fluminense, foi vice-campeão da Libertadores de 2008, campeão da Copa do Brasil de 2007 e foi semifinalista do Mundial de Clubes em 2025.
De acordo com dados do Sofascore, somando 76 jogos na Copa do Brasil, o treinador tem um aproveitamento de 59% e uma média de 1.4 gols marcados por jogo. Na Libertadores, o índice é ainda maior: 88 jogos, 66% de aproveitamento e média de 1.8 gols feitos.
É nessa experiência bem-sucedida que o Fluminense se apoia para voltar a vencer nesta quarta-feira. No Mundial, o treinador se mostrou um estrategista e ratificou a boa leitura de jogo nas escalações e substituições. Dentre seus feitos, o principal foi estrear uma nova formação tática contra a Inter de Milão, nas oitavas de final. Na ocasião, armou o time com três zagueiros e alas, reforçando o meio de campo com três volantes e atuando sem pontas.
O risco assumido compensou e o time escalado foi capaz de anular as principais valências da equipe italiana. Daquela partida, para além do esquema (que já foi testado no Brasileirão), o Fluminense precisa resgatar o foco, a eficiência e a intensidade para voltar a ser competitivo.
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É verdade que o time de hoje é outro, principalmente sem Jhon Arias, vendido ao Wolverhampton, que prejudicou o setor ofensivo. Além disso, Fuentes e Renê são dúvida para o confronto. O colombiano sentiu dores musculares depois do jogo contra o Palmeiras, enquanto o brasileiro sofreu uma pancada no calcâneo. Ambos foram poupados contra o São Paulo.
Contudo, os impactos são observados também no setor defensivo, que naõ sofreu mudanças — exceto com a lesão recente de Ignácio. Nos últimos quatro jogos, são oito gols sofridos e apenas dois marcados, sendo um de pênalti, de Cano, e outro de Samuel Xavier, com a bola rolando.
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Confira os números de Renato Gaúcho em copas:
Copa do Brasil
76 jogos
37V | 23E | 16D
59% de aproveitamento
106 gols marcados (1.4 por jogo)
76 gols sofridos (0.7 por jogo)
Campeão em 2016 (Grêmio)
Campeão em 2007 (Fluminense)
Copas Libertadores
88 jogos
53V | 14E | 21D
66% de aproveitamento
154 gols marcados (1.8 por jogo)
76 gols sofridos (0.9 por jogo)
Campeão em 2017 (Grêmio)
Copa Sul-Americana
9 jogos
3V | 2E | 4D
41% de aproveitamento
11 gols marcados (1.2 por jogo)
10 gols sofridos (1.1 por jogo)
Mundial de Clubes
8 jogos
4V | 2E | 2D
58% de aproveitamento
9 gols marcados (1.1 por jogo)
6 gols sofridos (0.7 por jogo)
Recopa Sul-Americana
2 jogos
0V | 2E | 0D
33% de aproveitamento
1 gol marcado (0.5 por jogo)
1 gol sofrido (0.5 por jogo)
Campeão em 2018 (Grêmio)