O Fluminense visita o Cruzeiro neste domingo (9), às 16h (de Brasília), em jogo que testa a capacidade de Luis Zubeldía de reorganizar o meio-campo sem Martinelli, suspenso. Peça-chave do sistema, o volante sustenta o equilíbrio entre saída de bola, cobertura e pressão pós-perda – e os números mostram o tamanho do impacto da sua ausência.
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Mais do que uma peça do meio, Martinelli é um pilar tático do Fluminense. Desde o início da temporada, o camisa 8 disputou 56 partidas e esteve presente em 31 vitórias, 11 empates e apenas 14 derrotas. Com ele em campo, o time marcou 84 gols e sofreu 50, números que refletem equilíbrio e consistência. Sem o volante, o rendimento despenca: em 15 jogos, são apenas 4 vitórias, 6 empates e 5 derrotas, com 16 gols marcados e 13 sofridos.
O contraste é claro. Com Martinelli, o Flu vence mais da metade dos jogos e produz ofensivamente em alto nível (1,5 gol por partida). Sem ele, a equipe cai para pouco mais de um gol por jogo e tem aproveitamento de apenas 27%. O dado ajuda a explicar o papel central do jogador: é dele que parte o primeiro passe, a cobertura defensiva, as transições ofensivas e defensivas, o elemento surpresa na área e o início da pressão após a perda da bola.
Zubeldía ainda busca a melhor alternativa. Bernal, utilizado com frequência desde a chegada do argentino, deve assumir a vaga para manter a estrutura e a compactação do time. Nonato, que voltou a ficar à disposição, também é opção para um meio mais ofensivo e leve, com bom passe e chegada à frente. Mas nenhuma das alternativas reproduz com exatidão o que Martinelli entrega em controle de ritmo e leitura de jogo.
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Provável Fluminense
Fábio; Samuel Xavier, Thiago Silva, Freytes e Renê; Bernal (Nonato), Hércules e Lucho Acosta; Canobbio, Serna e Everaldo.
