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Castilho, Romerito, Fred e Gum: ídolos marcaram confrontos entre Fluminense e Cerro Porteño

Em quatro duelos, Tricolor nunca perdeu para o time paraguaio e saiu vitorioso três vezes; última vez que clubes se enfrentaram foi na semifinal da Sul-Americana de 2009<br>

Gum empatou para o Fluminense em virada histórica na Sul-Americana de 2009 (Foto: AFP)
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Na próxima terça-feira, o Fluminense segue na disputa da Libertadores. Em jogo válido pela ida das oitavas de final, o Tricolor encara o Cerro Porteño, às 19h15, no Estádio General Pablo Rojas. O confronto já aconteceu em quatro ocasiões anteriores, com três vitórias do clube carioca e um empate.

Embora a semifinal da Sul-Americana de 2009 esteja marcada na memória das torcidas, os outros duelos também contaram com a participação de ídolos e renderam grandes momentos. 

A primeira vez que Flu e Cerro se enfrentaram foi em 1964, no Estádio de Puerto Sajonia, que receberia o nome de Defensores Del Chaco dez anos depois. O amistoso internacional terminou com empate por 2 a 2, com Oldair e Mateus marcando para o Fluminense. Porém, o destaque da partida foi o goleiro Castilho, um dos maiores ídolos da história tricolor.

O segundo embate aconteceu somente 20 anos depois, em 1984, na disputa do Troféu La Amistad. No Defensores Del Chaco, Romerito marcou o gol da vitória, e neste dia se consagrou como um carrasco do Cerro Porteño. O paraguaio, campeão brasileiro no mesmo ano pelo Fluminense, torcia para o Sportivo Luqueña, rival do El Ciclón no país e por isso contava com a antipatia dos azulgranos. Com a derrota por 1 a 0 em casa, Dom Romero ficou marcado como "persona non grata". 

Em 2009, os clubes se reencontraram na semifinal da Copa Sul-Americana. No jogo de ida, o time tricolor não foi intimidado no La Olla Azulgrana e o recém-chegado Fred fez o único gol da partida. Ao final, torcedores do Cerro Porteño apedrejaram o elenco visitante, que se protegeu no meio do campo.

+ Herói em 2009, Alan relembra Sula e destaca importância de líderes no Flu

Depois da confusão, a partida de volta, no Maracanã, carregava um clima de tensão. Nos primeiros minutos, o visitante abriu o placar e conseguiu segurar o resultado até os momentos finais. Aos 47 minutos do segundo tempo, Gum empatou para o Flu. Dois minutos depois, Alan virou o jogo e sacramentou a classificação tricolor.

Com a eliminação iminente, jogadores e comissão técnica do Cerro deram início à pancadaria que durou até as forças de segurança conseguirem controlar a confusão. A virada tricolor é lembrada até hoje pelas torcidas e é considerada um dos maiores episódios de superação do clube. 

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Se antes o Tricolor contou com ídolos para decidirem os confrontos, a realidade de terça não será a mesma. Fred lesionou a coxa direita no jogo contra o Ceará e está fora desta fase da Libertadores. Abel Hernández, seu substituto, segue como dúvida e deve desfalcar o time, assim como Bobadilla, terceiro centroavante. O zagueiro Nino foi convocado para a Seleção Olímpica e também não irá jogar. Assim, o técnico Roger Machado precisa ser criativo e buscar a vitória fora de casa com elenco misto.

Na Libertadores 2021, o Fluminense vem com mais confiança tendo em vista a fase de grupos. Com três vitórias, dois empates e uma derrota, o Time de Guerreiros se classificou para as oitavas em primeiro lugar do “grupo da morte”, ficando na frente do River Plate.

O Cerro Porteño, por sua vez, fez campanha tímida e acumula três vitórias, um empate e duas derrotas. O paraguaio tem o pior saldo de gols da competição e balançou a rede apenas quatro vezes, contra dez comemorações do brasileiro. Mesmo que a história não possa se repetir de forma literal, todos os caminhos parecem apontar para as Laranjeiras mais uma vez. 

*Estagiária sob a supervisão de Sergio Santana