Escrito por Lance!
Na procura por um novo treinador, a diretoria do Fluminense vive certo dilema. Ao mesmo tempo que busca um substituto à altura de Abel Braga, técnico experiente e com grande identificação com o Tricolor, passa por uma situação financeira que impede que altos valores sejam colocados à mesa.
Além disso, há a preocupação também que o nome escolhido para o cargo tenha um bom trabalho com os jovens. Vale lembrar que, hoje, o grupo principal tem cerca de 45% de jogadores formados em Xerém – algo que também motivou o diretor de futebol Paulo Angioni, anunciado oficialmente na noite da última terça-feira, a aceitar o convite para a função.
Internamente, os nomes de Zé Ricardo e Dorival Júnior eram tidos como aqueles que se encaixam neste perfil desenhado. O primeiro declinou do convite e o segundo se mostrou lisonjeado e animado, mas não pôde aceitar por estar passando por um problema pessoal.
Segundo o LANCE! apurou, Paulo Angioni tem a intenção de que haja um consenso antes de ir em busca do contato com o profissional escolhido, eliminando a possibilidade de diversas frentes de pensamento serem exploradas simultaneamente.
Ainda de acordo com apuração, Oswaldo Oliveira chegou a ser um nome cogitado internamente, mas houve o entendimento de que o fato de ele estar empregado no Urawa Red Diamonds, do Japão, pode dificultar uma possível negociação.
Abel Braga estava no Fluminense desde dezembro de 2016 e entregou o cargo no último sábado, encerrando a terceira passagem pelas Laranjeiras como treinador. Ele esteve à frente do time também em 2005, quando foi campeão do Carioca, e 2012, quando levou o Carioca e o Brasileiro. Neste último período no Tricolor, foram 109 partidas, com 43 vitórias, 29 empates, 37 derrotas e a conquista da Taça Rio deste ano.
Com um total de 323 partidas, Abel Braga é o segundo técnico que mais comandou o Fluminense, atrás apenas de Zezé Moreira, com 474.