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‘Bom relacionamento’ pode ajudar Flu a driblar crise e reforçar elenco

Em dificuldade financeira, clube busca novas peças para o restante do ano. Com a chegada de Marcelo Oliveira, porém, carências apontadas podem ser diferentes das anteriores

Diretoria do Fluminense na apresentação de Paulo Angioni e Marcelo Oliveira (Lucas Merçon / Fluminense F.C.)
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À base da análise, peneira, boas amizades e contatos feitos na hora certa. Esses, talvez, sejam alguns ingredientes do planejamento do Fluminense, em crise financeira, para conseguir reforços para o elenco, visando o restante da temporada. Apesar das dificuldades, uma coisa é certa: eles vão chegar! De acordo com Marcelo Oliveira, técnico apresentado na última terça-feira, essa, inclusive, foi uma das condições para que o acerto com o Tricolor fosse concretizado.

Nas respectivas apresentações, o diretor de futebol Paulo Angioni e Marcelo Oliveira deram a entender que alguns nomes podem chegar por empréstimo, ao salientarem os relacionamentos positivos que eles têm em outros clubes. Já houve, inclusive, uma conversa inicial e alguns jogadores em comum apareceram nas intenções do técnico e da diretoria.

Para mesclar com os jovens presentes no elenco, há a tendência que tais peças possam ser mais experientes.

- Foi comentado (reforços). Condição que eu pedi foi que tinha de ter a chegada de, ao menos, três peças. Ainda mais que o Fluminense está em duas competições. Me apresentaram alguns nomes e alguns deles, coincidentemente, já estavam na minha mente. Por questão interna, vamos esperar - disse Marcelo Oliveira, na apresentação.

Porém, as posições carentes - ainda mantidos em sigilo - podem não ser as mesmas detectadas pelo ex-técnico Abel Braga e já notórias. Isso porque, Marcelo, mesmo demonstrando respeito pelo trabalho do antecessor, já admitiu que não deve utilizar o mesmo esquema e, desta forma, deve procurar peças que atendam às novas necessidades.

Após o fim do Campeonato Carioca, por exemplo, chegaram às Laranjeiras os zagueiros Luan Peres e Nathan Ribeiro, uma vez que Abel atuava com um esquema de três zagueiros e precisaria de peças de reposição. O primeiro, inclusive, já se despediu do Flu e foi para a Bélgica, enquanto o segundo tem proposta do futebol japonês.

No Palmeiras, em 2015, o treinador utilizou o 4-2-3-1, enquanto no ano seguinte, no comando do Atlético-MG, fez uso de um esquema semelhante ao 4-3-3. Em ambas as temporadas chegou à final da Copa do Brasil, conquistando com o Verdão em 2015 e perdendo para o Grêmio em 2016.

O que Abel pedia?

Meia
Abel contava apenas com Sornoza como meia de criação e, quando não utilizada o camisa 10, improvisava o volante Jadson.

Atacante
Apesar de sempre ter demonstrado confiança em Pedro, nunca escondeu que o elenco precisava de alguém mais experiente no setor. Flu esteve próximo de contratar Kleber Gladiador, mas negócio melou depois de o atacante não ser aprovado nos exames médicos.

Como chega Marcelo Oliveira?

Zaga
Grupo conta com Gum, Renato Chaves, Ibañez e Frazan. Luan Peres foi para o futebol belga e Nathan Ribeiro tem proposta do futebol japonês

Meio
Para volantes, tem Jadson, Richard, Douglas, Airton e Dodi. Para criação, tem Sornoza, além dos jovens Caio e Luquinhas, que receberam poucas chances com Abel

Ataque
Conta com Marcos Junior, Pablo Dyego, Matheus Alessandro e Robinho. Como centroavante, tem Pedro e João Carlos