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Fla contraria o ‘quem não faz, leva’ e ganha casca visando o mata-mata

Rubro-Negro fez boa partida e poderia ter vencido com tranquilidade se não fossem a quantidade exagerada de gols perdidos. Triunfo dá experiência para o restante do torneio

Alexandre Vidal/Flamengo
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É comum ver o ditado "quem não faz, leva" sendo usado no futebol. Equipes que criam chances, mas não conseguem marcar e acabam derrotadas. Exemplos não faltam e, por pouco, o Flamengo não entrou para este grupo. O 0 a 0 contra o Penãrol (URU), nesta quarta-feira, contrariou tal fala e assegurou a classificação rubro-negra às oitavas de final da Copa Libertadores. Mas, em uma partida muito mais tensa do que deveria ser... 

Superior tecnicamente e, porquê não, taticamente, o Flamengo teve o controle da partida por 65 minutos. A mobilidade do ataque rubro-negro funcionou em Montevidéu e a velha formação com Gabigol como centroavante, Bruno Henrique na esquerda, Arrascaeta centralizado e Everton Ribeiro na direita voltou a aparecer. A partida poderia ser definida cedo, mas...

Gabi... gol? Hoje não foi o dia do camisa 9 justificar o apelido. Ele e Vitinho foram dois personagens que respiraram tão fundo quanto a torcida do Flamengo após o apito final. Das cinco chances claríssimas que o Rubro-Negro teve, quatro foram desperdiçadas pelos atacantes. Não fez, não levou, mas deu uma tensão desnecessária ao jogo.

O Peñarol é uma equipe muito limitada tecnicamente. A opção técnico Diego López por Lucas Viatri como centroavante e a entrada do também atacante de área Fernández no intervalo limitaram os uruguaios a cruzarem bolas na área para tentar assustar. Sem efeito. César, novamente seguro durante toda a partida, não fez uma defesa difícil sequer no Campeón Del Siglo.

Mas, então, por quê o Flamengo dominou a partida apenas por 60 minutos? Porque Pará foi expulso na segunda etapa e acabou com qualquer esquema tático existente. Abel Braga armou bem a defesa do Flamengo, mas tem culpa neste cartão vermelho. Desde o primeiro tempo, a maioria das jogadas do Peñarol foram em cima do lateral-direito e era nítido que, cedo ou tarde, levaria a segunda advertência. Quase custou caro. 

Arrascaeta teve o domínio da partida no primeiro tempo, Éverton Ribeiro teve destaque na segunda etapa. Rodrigo Caio, Léo Duarte e César foram seguros e deram um fator importante para o Flamengo: casca para o mata-mata. Apesar de não ter sido uma atuação brilhante, a Libertadores cobra mais resultado do que desempenho. Eliminar um pentacampeão dentro da sua casa, apesar dos pesares, ainda é um grande feito.