Dia 01/03/2016
03:16
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Cristovão Borges conseguiu em seu terceiro jogo fazer o Flamengo quebrar o jejum de vitórias que incomodava desde o dia 22 de abril. Diante da Chapecoense, na noite de sábado, no Maracanã, o técnico rubro-negro ousou na escolha do time titular – que deu certo até determinado ponto –, falhas ainda foram vistas na equipe, mas o volume de jogo melhorou em relação aos últimos confrontos. Dando assim uma perspectiva de que ainda tem luz no fim do túnel do Flamengo.

É clara a necessidade de evolução para que o Flamengo alcance o lugar que merece estar: a briga por título e vaga na Copa Libertadores. Não canso de dizer que um clube como o Rubro-Negro, que tem mais de 40 milhões de torcedores, não pode ficar lutando simplesmente para escapar da zona da confusão. As iminentes chegadas de Emerson Sheik e Alan Patrick, além do já confirmado Paolo Guerrero, podem dar esta evolução ao time de Cristovão Borges, melhorando a finalização e a criação de jogadas que hoje em dia são bem fracas.

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A entrada de Luiz Antonio na lateral direita foi boa e deve ser mantida por Cristovão. O que desanima o torcedor do Flamengo é ver Pará errando quando está na sua posição de origem – a lateral direita – ou improvisado pela esquerda (como foi diante da Chapecoense). A ausência de Armero, que está com a Colômbia na Copa América, é sentida pelo elenco.

Na ausência de Everton, Gabriel foi titular diante do time de Chapecó e foi bem, garantindo o gol que ameniza um pouco a crise que assombra a Gávea. Agora, Cristovão Borges terá uma semana inteira para treinar, com um pouco menos pressão nos bastidores, até o próximo jogo. É a oportunidade de mostrar que a equipe pode ir bem e se livrar de vez da confusão. É o que a torcida merece.


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