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Aproveitamento baixo em pênaltis pelo Flamengo expõe o goleiro Santos

Com fama de pegador de pênaltis até chegar ao Flamengo, em 2022, Santos só defendeu uma cobrança com o Manto. O desempenho individual do camisa 1 na temporada é questionado

O goleiro Santos, do Flamengo, durante a disputa da Recopa Sul-Americana (Foto: Armando Paiva / LANCE!)
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Ponto de segurança do Flamengo em 2022, o goleiro Santos não faz um bom início de temporada. Se o time vai mal coletivamente e não alcançou nenhum de seus objetivos até agora, o camisa 1 é um dos jogadores que não repete as boas atuações. O vice da Recopa Sul-Americana, após o confronto de ida e volta com o Independiente Del Valle, expõe ainda mais o goleiro. Em Quito, Santos foi mal na derrota por 1 a 0. No Rio, virou "protagonista" por não defender nenhuma cobrança na disputa por pênaltis. Com 100% de aproveitamento, o clube equatoriano foi campeão.

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O aproveitamento de Santos nos pênaltis é o ponto que mais vem sendo questionado. Desde que chegou ao clube, foram 18 pênaltis cobrados pelos adversários do Flamengo, e o goleiro só fez uma defesa:  pegou a cobrança de Malooul na vitória sobre o Al Ahly, do Egito, no Mundial de Clubes, em  11 de fevereiro. Um aproveitamento de 5,6%, muito abaixo da expectativa sobre o goleiro que foi contratado com fama de "pegador de pênaltis" na passagem pelo Athletico e que chegou a ter convocações para a Seleção Brasileira.

Vale destacar que a disputa por pênaltis contra o Del Valle foi a segunda de Santos pelo Flamengo. Na final da Copa do Brasil de 2022, contra o Corinthians, o goleiro também não fez defesas, mas as cobranças desperdiçadas por Fagner e Mateus Vital acabaram garantindo o título ao Rubro-Negro.

Mais do que as penalidades, Santos tem apresentado algumas inseguranças debaixo da trave. Não foi o caso da partida contra o Independiente Del Valle no Maracanã, mas, na ida em Quito, por exemplo, o goleiro do Fla deu alguns sustos, como no lance no qual soltou a bola e García Bastos marcou o segundo gol, o qual acabou anulado por toque na mão do zagueiro do time equatoriano.

A verdade é que o Flamengo, como um todo, está muito abaixo do que apresentou em 2022. O ataque não funciona com a mesma naturalidade e não marca o mesmo número de gols. O setor defensivo, exposto em busca de reequilíbrio, está em busca de ajustes. Assim, com o coletivo mal, as individualidades também não funcionam. É o caso de Santos. Ciente das dificuldades em 2023, o goleiro é um dos que mais sente os resultados até aqui. Ao deixar o Maracanã na noite de terça-feira, em silêncio, o semblante fechado do camisa 1 não deixava dúvidas da frustração sentida.