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Izabella Giannola
Rio de Janeiro (RJ)
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Lucas Bayer
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 04/09/2025
08:55
Atualizado há 18 horas
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Bruno Henrique, atacante do Flamengo, foi punido em caso de manipulação de apostas. O jogador levou uma suspensão de 12 jogos do Brasileirão e uma multa de 60 mil reais. O julgamento aconteceu no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Centro do Rio de Janeiro (RJ). A procuradoria do caso pode recorrer, se necessário. O repórter Lucas Bayer esteve presente no julgamento e o Lance! trouxe todo o desenrolar da história.

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VEJA O TEMPO REAL DO JULGAMENTO DE BRUNO HENRIQUE

RESULTADO: Bruno Henrique é punido com 12 jogos e R$ 60 mil de multa. Importante ressaltar que a pena vale apenas para jogos do Brasileirão. Além disso, ainda cabe recurso.

⚠️ Todos os votos do caso Bruno Henrique

  1. 1º - (Alcino Guedes, relator) 12 jogos + R$ 60 mil de multa
  2. 2º - (Guilherme Martorelli) multa de R$ 100 mil
  3. 3º - (William Figueiredo) 12 jogos + R$ 60 mil de multa
  4. 4º - (Carolina Ramos) 12 jogos + R$ 60 mil de multa
  5. 5° - (Marcelo Rocha) 12 jogos + R$ 60 mil de multa.

17h20: O presidente Marcelo Rocha também absolveu Bruno Henrique no artigo 243. Já no 243-A, votou pela suspensão de 12 partidas + multa de R$ 60 mil.

17h15: A auditora Carolina Ramos absolveu o atleta no artigo 243 e o condenou no 243-A, com suspensão de 12 jogos e multa de R$ 60 mil.

17h08: William Figueiredo votou a favor de Bruno Henrique nos artigos 191 e 243. Mas condonou o camisa 27 no 243-A, com 12 partidas, mais R$ 60 mil de multa.

16h55: O auditor Guilherme Martorelli, por outro lado, absolveu o atacante do Flamengo nos dois artigos (243 e 243-A). No entanto, condenou o jogador no artigo 191 (deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento de regulamentação geral ou especial, de competição), com multa de R$ 100 mil.

16h40: O auditor Alcindo Guedes, após longo discurso, absolveu Bruno Henrique do artigo 243 do CBJD (que previa punição por até 720 dias). Por outro lado, votou contrário ao atacante na denúncia no artigo 243-A. Assim, aplicou a pena mínima, com 12 partidas, com multa de R$ 60 mil.

16h05: Os votos serão divulgados agora.

16h00: Durante o intervalo, Michel Assef, advogado do Flamengo, falou com a imprensa. Ele deixou claro o seu descontentamento com a investigação, e enalteceu a boa reputação de Bruno Henrique.

- Não houve cometimento de qualquer infração disciplinar - disse o advgogado.

15h55: Sustentações orais encerradas. Em breve os votos.

15h25: Advogados de outros investigados se pronunciam.

15h00: Alexandre Vitorino, advogado de Bruno Henrique, assume o microfone: "Qual é a prova de que Bruno teria feito promessa de pagamento de vantagem?. Creio na redenção dele".

14h55: Michel Assef Filho, advgoado do Flamengo: "Não há nenhuma infração disciplinar (de Bruno Henrique)".

14h50: Michel Assef Filho, advgoado do Flamengo ao descartar as infrações de Bruno Henrique: "Não tem informação privilegiada (de Bruno para Wander), isso vale zero. O Bruno não força o cartão (contra o Santos). Ele sequer faz a falta e se revolta com o árbitro logo em seguida, para a agonia do Flamengo, que estava querendo o cartão. Pois essa era a maneira mais benéfica para o Flamengo, ele receber esse cartão amarelo (cumpruria suspensão contra o Fortaleza e voltaria contra o Palmeiras). Qualquer conhecedor mediano de futebol saberia que o Bruno Henrique iria tomar cartão amarelo naquele jogo".

14h40: Advogados de Bruno Henrique e do Flamengo começam a argumentar a defesa.

⚠️ 14h15: Bruno Henrique, atacante do Flamengo, se pronuncia durante o julgamento.

- Boa tarde, presidente. Boa tarde a todos. Gostaria de reafirmar a minha inocência e dizer que confio na justiça esportiva, jamais cometi as infrações que estou sendo acusado. Meus advogados estão aí e falarão por mim durante a defesa do processo. Faço questão de mostrar o meu respeito e a minha total confiança nesse tribunal. Desejo um excelente julgamento a todos, que tudo transcorra de uma forma leve e justa. Uma boa tarde a todos. Obrigado - disse Bruno Henrique, que participou remotamente.

Bruno Henrique durante o julgamento no STJD (Foto: Lucas Bayer/Lance!)

14h12: Lance da entrada de Bruno Henrique em Soteldo é reproduzido nos monitores.

Lance da falta de Bruno Henrique em Soteldo (Foto: Lucas Bayer/Lance!)

14h10: Alexandre Vitorino, membro da defesa de Bruno Henrique, pede que se ouça depoimento do árbitro da partida. O pedido, no entanto, foi negado pelo presidente.

14h07: Fim dos depoimentos.

14h00: Representante da KTO, Pedro Lacaz, presta depoimento.

13h35: Assef, defesa de Bruno Henrique, faz perguntas ao delegado Daniel.

13h15: Auditores e mebros da defesa escutam depoimento do delegado Daniel Cola que já participou de investigações envolvendo casos de manipulação de apostas esportivas. Ele citou, entre outros temas, as conversas entre Bruno Henrique e seu irmão sobre a projeção para o cartão amarelo em Flamengo x Santos em 2023.

13h10: Após breve pausa, julgamento retorna.

12h35: Pausa no julgamento. Retorna às 13h.

12h28: Presidente Marcelo Rocha chamou a atenção para a disucussão sobre a interrupção ou suspensão da investigação, tema citado pela defesa de Bruno Henrique por conta da prescrição do caso. Afinal, se há a suspensão, a investigação para e volta no momento das provas apresentadas. Por outro lado, se há a interrupção, volta-se a estaca inicial.

No CBDJ, fala-se em interrupção. Ou seja, justamente o lado abordado pela defesa de Bruno Henrique.

Assim, por maioria dos votos (3 a 2), a "preliminar de prescrição" foi rejeitada. O tribunal fará a analise de mérito da causa.

12h25: Auditora Carolina Ramos seguiu William e Alcindo e também votou contra a defesa de Bruno Henrique.

12h10: Auditor William Figueiredo, que destacou a diferença do marco temporal citado pela defesa e pelos procuradores, votou contra a defesa do jogador: "Não estamos falando dos fatos da partida. Não posso trabalhar com esse marco temporal".

12h00: Auditor Guilherme Martorelli votou a favor da defesa de Bruno Henrique.

11h57: Alcindo Guedes defende a decisão da arbitragem ao penalizar Bruno Henrique com o cartão amarelo na partida entre Flamengo e Santos em 2023. E rejeita o pedido da defesa do Flamengo de prescrição.

11h45: Auditor Alcindo Guedes rebate defesa do atleta Bruno Henrique sobre o prazo de prescrição, uma vez que as provas só ficaram à disposição posteriormente ao início do processo.

11h30: Assef complementa: "A procuradoria tem 60 dias para fazer o que quer. Estamos todos juntos nessa luta (contra a manipulação de resultados), mas não podemos rasgar o código. Estamos criando um monstro para combater outro monstro."

Membros da defesa de Bruno Henrique (Foto: Lucas Bayer/Lance!)

11h25: Michel Assef Filho reitera o apoio do Flamengo ao atacante Bruno Henrique: "O Flamengo reitera o seu posicionando de cumprimento às regras. De reprovação a qualquer ato de manipulação por resultado. Por isso o Flamengo está aqui. Para demonstrar o apoio ao seu atleta. Para no final do processo fazermos justiça."

11h20: Alexandre Vitorino: "O lance é normal. Há o contato mínimo entre Bruno e Soteldo (jogador do Santos)."

11h10: Alexandre Vitorino, defesa de Bruno Henrique, defende o tempo de prescrição do caso: "A primeira defesa do réu é o tempo. Caducou realmente a pretensão punitiva". Afinal, o jogo entre Flamengo e Santos, em que Bruno Henrique foi advertido, aconteceu em 2023. Alexandre rebate a opinião do procurador.

10h55: Procurador Caio Porto Ferreira explica que algumas empresas do ramo de apostas esportivas não estão contribuindo na divulgação de dados. Ele ainda citou que a Betano (patrocinadora máster do Flamengo), por exemplo, optou por não mandar nenhum representante. Ele classificou essas casas que não contribuem como "vítimas desinteressadas".

Procurador Caio Porto Ferreira durante a audiência de Bruno Henrique (Foto: Lucas Bayer/Lance!)

10h50: Auditor Alcindo Guedes afirma que Ludmylla Araújo Lima, esposa de Wander, e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima de Bruno Henrique, foram liberadas do julgamento desta quinta-feira.

10h45: Michel Assef Filho, advogado do Flamengo, acompanha a fala do auditor.

Advogado do Flamengo durante a audiência (Foto: Lucas Bayer/Lance!)

10h25: Auditor Alcindo Guedes lê as mensagens entre Bruno Henrique e seu irmão, Wander Nunes, além do processo.

Conversa entre Bruno Henrique e Wander (Foto: Reprodução/Metrópoles)

10h06: Início do julgamento de Bruno Henrique, do Flamengo. Processo 170-A. Além de Bruno Henrique, serão julgados Wander Nunes, Claudinei Vitor Mosquete, Andryl Reis e Douglas Barcelos.

Bruno Henrique no julgamento (Foto: Lucas Bayer)

10h00: Ricardo Pieri Nunes, responsável pela defesa de Bruno Henrique, ao lado de Alexandre Vitorino, conversa com Michel Assef Filho, advogado do Flamengo.

Ricardo Pieri Nunes, à esquerda (Foto: Lucas Bayer)

9h53: Cinco minutos de intervalo.

9h40: Membros do STJD analisam outros casos antes do julgamento de Bruno Henrique.

9h20: Bruno Henrique entra na sessão remotamente.

Bruno Henrique, atacante do Flamengo (Foto: Lucas Bayer)

09h13: Começa o julgamento de Bruno Henrique.

09h10: Flavio de Araújo Willeman, vice-presidente do Flamengo, veio representando o clube carioca. Michel Assef Filho, advogado do Flamengo, foi o escolhido pra defender o Bruno. Ele também já está presente no STJD.

Vice-presidente do Flamengo (Foto: Lucas Bayer)

09h00: A imprensa foi liberada para entrar na sala onde acontecerá o julgamento.

08h50: Bruno Henrique será julgado pelo STJD em breve. O jogador irá participar da audiência online. Enquanto isso, Flavio de Araújo Willeman, vice-presidente do Flamengo, já está presente.

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