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Cruzeiro vê cenário econômico catastrófico no país e no futebol com a pandemia do coronavírus

Raposa está analisando medidas para conseguir lidar com a crise que assola o mundo

O conselho gestor do Cruzeiro se reuniu em vídeoconferência para avaliar os impactos da crise na Raposa-(Divulgação/Cruzeiro)
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O presidente interino do Cruzeiro, José Dalai Rocha, se mostrou pessimista com o atual cenário do futebol diante da crise causada pela pandemia do coronavírus em todo o mundo.

Dalai Rocha e os membros do conselho gestor se reuniram nesta segunda-feira para avaliar o momento sem atividades e como isso vai afetar a Raposa. O presidente vê a pausa como catastrófica para as finanças do Cruzeiro e dos outros clubes do futebol brasileiro.

— É um efeito catastrófico. Você imagina. Fonte de renda, qual? Não temos. Então, é um efeito catastrófico. Tem que haver um modus vivendi nessa situação. Não é só o Cruzeiro, todos os clubes estão assim. Estamos sendo desafiados. Essa situação virótica é um desafio para nós todos. Não é só time de futebol, é para todo mundo — disse o presidente interino.

Com um cenário de isolamento social, para evitar mais contaminações da Covid-19, os campeonatos parados criam incerteza nos times brasileiros e em como irão se manter financeiramente. Dalai Rocha citou que o impacto será maior ainda na sociedade e economia em geral.

— Estamos começando um mundo novo, terrível, e temos que encontrar uma solução para ele. O futebol talvez seja o mínimo, quando você vê que, infelizmente, 40% do Brasil trabalha na informalidade, onde é que estarão trabalhando esses 40%. Como é que estão comprando o almoço de hoje? É uma situação muito difícil, temos que ter muita prudência, altruísmo. É o que todos do conselho gestor estamos demonstrando, para saber como saímos dessa. É um desafio terrível — disse.

José Dalai explicou que o Cruzeiro ainda aguarda as definições dos governos, municipal, estadual e federal, para definir medidas de contenção de possíveis prejuízos.

— Estamos fazendo um levantamento. Mas o impacto é terrível. O que a gente espera é uma atitude das autoridades monetárias, tributárias, para dar um alívio não só para o Cruzeiro, times todos, esporte, mas também para o esporte. Há de se ter um plano de emergência para podermos atravessar esse deserto — concluiu.