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Guilherme Lesnok
São Paulo (SP)
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Ulisses Lopresti
São Paulo (SP)
Dia 22/07/2025
11:00
Atualizado há 4 minutos
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O Corinthians enfrenta mais uma polêmica nos bastidores políticos do clube. Segundo informações inicialmente divulgadas pelo "GE", o ex-presidente Duilio Monteiro Alves, que comandou a gestão entre 2021 e 2023, teria autorizado o pagamento de produtos e serviços para uso pessoal com recursos do Timão. Documentos como notas fiscais e cupons confirmariam as despesas realizadas.

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Entre os itens pagos com verba do clube estão compras inusitadas para o contexto administrativo, como bebidas alcoólicas, cigarros e até tadalafila, medicamento usado no tratamento da disfunção erétil. O ex-cartola, no entanto, nega.

Diversos gastos chamam atenção, incluindo notas emitidas por empresas com mudanças recentes de atividade e sócios, como o “Oliveira Minimercado”, responsável por valores expressivos em serviços de buffet. As compras englobam desde produtos básicos até itens de uso particular, como:

Além disso, há registros de pagamentos a pessoas físicas sem detalhamento do serviço prestado, compras em farmácias de Fortaleza no mesmo dia em que o time atuou pela Copa Sul-Americana e notas de postos de gasolina emitidas em horários muito próximos. O "GE" ainda revelou que alguns dos endereços e estabelecimentos listados não funcionam, de fato, como comércios no local indicado.

Contexto político no Corinthians

No último dia 11, Andrés Sanchez admitiu ter gasto cerca de R$ 9 mil com o cartão corporativo do Corinthians durante uma viagem ao Rio Grande do Norte, em 2020, período em que estava licenciado do cargo de presidente. O ex-dirigente chegou a reembolsar o clube em R$ 15 mil.

Andrés Sanchez (Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)

O CORI (Conselho de Orientação do Corinthians) aprovou que o caso fosse levado para a Comissão de Ética. Após o trâmite, o Conselho Deliberativo irá votar uma punição, que pode chegar até a expulsão do quadro de sócios.

Duílio também vira alvo dos opositores no caso dos cartões corporativos. Os fatos enfraquecem a imagem da chapa Renovação e Transparência, dos ex-presidentes, na véspera do pleito para ratificar ou não o impeachment de Augusto Melo.

No dia 9 de agosto, Romeu Tuma Jr. convocou uma assembleia geral dos associados para votar o impeachment de Augusto Melo, afastado do cargo pelo Conselho Deliberativo desde 26 de maio. Uma das principais campanhas do dirigente é a oposição à antiga chapa.

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