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Diretor do Corinthians explica nova política de preços para jogos em casa

Rosenberg, chefe do marketing do Timão, garante que novo regime de ingressos começará após a disputa da Copa do Mundo e valores serão baseados na importância das partidas

Luís Paulo Rosenberg, diretor de marketing do Corinthians, anunciou parceria nesta terça-feira (Foto: Lancepress)
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Depois da disputa da Copa do Mundo, o Corinthians terá uma nova política de venda de ingressos, com valores baseados na importância das partidas a serem disputadas em casa. É o que explicou o diretor de marketing do Timão, Luís Paulo Rosenberg, durante evento na Arena Corinthians, nesta terça-feira - que marcou o lançamento da parceira com o aplicativo interativo Spott. Segundo o dirigente, a meta é atingir um público de 30 a 40 mil pessoas em todos os jogos do Alvinegro em Itaquera. 

- Política de ingresso do Corinthians vai ter como meta encher o estádio. Eu gostaria que todo o jogo eu tivesse de cinco a sete mil ingressos na bilheteria. Se eu vou fazer um jogo, dia de chuva, às 19h, com time na rabeira do campeonato, tenho que colocar um ingresso a preço baixo. Se vou jogar com time grande, importantíssimo e eu não quero cambista, eu tenho que colocar o preço alto. O Corinthians precisa recobrar essa flexibilidade, de maneira mais contemporânea possível - ponderou o diretor, e completou: 

- Nada disso de vender dez jogos antecipados. Com isso, perco o horizonte, a visibilidade. A nova política vai ser: ter o preço fixado de acordo com a importância do jogo, tendo o objetivo de chegar a 30 ou 40 mil torcedores em todos os jogos. Discriminação de preço, tenho que reconhecer que o público da área oeste é quem fica com o ônus da geração da receita. E meu público da área norte é o gerador da receita, áudio, vídeo, feliz e cantando.

Para colocar em prática a nova política de ingressos, não haverá limitação dos valores, nem do valor mínimo, nem do valor máximo. Segundo Rosenberg, a gestão da Arena sofrerá alterações depois da pausa para a disputa da Copa Mundo. Para ele, é natural o torcedor sofrer com as alterações do valor. 

- Não tenho limite (de valor). Como não tenho limite para o preço mínimo. Não tenho problema nenhum em um jogo, em que as estatísticas apontem como desinteressante, colocar o preço a R$ 5. Nós vamos buscar essa metodologia, estamos trabalhando com a Federal de Pernambuco (UFPE), que tem uma grande tradição em redes neurais, para chegar a esse projeto - ponderou. 

- A vida faz isso com o torcedor em tudo. Se quiser uma passagem para Belo Horizonte daqui a seis meses, vai pagar R$ 100. Em cima da hora, vai pagar R$ 2 mil.  O que eu acho inadmissível é o torcedor não conseguir ingresso para o jogo do Palmeiras, ainda que fosse aquele o jogo da vida dele. O ingresso caro é aquele que você não encontra. Eu tenho uma limitação, não cabem mais de 50 mil no estádio. Se o fator é negativo, eu baixo o preço. Se por outro lado vai ser uma final ou etc, como vou regular? Vai entrar quem puder pagar - completou. 

Atualmente, o Corinthians tem média de público 30 mil pagantes, com ticket médio de R$ 50 reais. A ideia do clube é aumentar o número de pagantes e, assim, conseguir encher o estádio em todos os jogos.