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Corinthians vai ser denunciado no STJD e investigado pela CBF por cantos homofóbicos em clássico; Timão pode até perder pontos

Reincidente, Corinthians foi acusado em súmula da arbitragem do Majestoso deste domingo

Calleri, do São Paulo, durante partida de 2022 em que Corinthians foi denunciado pelo STJD (Foto: Rubens Chiri/SPFC)
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O Corinthians corre sério risco de sofrer punições por conta dos gritos homofóbicos proferidos por seus torcedores no empate em 1 a 1 com o São Paulo, no último domingo (14), em Itaquera, pelo Campeonato Brasileiro.

A CBF confirmou ao LANCE! que encaminhará ao pleno do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) a súmula do árbitro carioca Bruno Arleu de Araújo, em que é relatada a paralisação da partida por cerca de cinco minutos para que as ofensas de teor sexual por parte dos corintianos contra os jogadores são-paulino. Durante a paralisação, os telões da Neo Química Arena exibiram uma mensagem reforçando sobre a proibição deste tipo de manifestação preconceituosa.

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Em nota, a entidade máxima do futebol ainda reiterou que sua Comissão de Ética e Diretoria de Conformidade e Compliance também investigarão o caso. Além da súmula, a promessa é de 'quaisquer outros dados colhidos sobre o assunto para as devidas providências. Inclusive na esfera pública, se for cabível.'

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O time do Parque São Jorge é reincidente nesse tipo de denúncia. Em junho do ano passado, o Timão foi denunciado pelo STJD por arremesso de objetos no gramado, além dos gritos homofóbicos. Condenado, conseguiu um acordo para pagamento de R$ 40 mil.

A mudança para essa edição do Brasileiro, contudo, aconteceu em fevereiro, quando a CBF implantou o seu atual Regulamento Geral de Competições, que prevê penas mais duras para casos não só de ataque à orientação sexual, mas também racismo. Na ocasião, a entidade máxima do futebol brasileiro estabeleceu que o objetivo era o de encerrar até mesmo apelidos pejorativos com rivais, como acontece agora em Corinthians e São Paulo.

No documento estabelecido, a CBF prescreve quatro tipos de punições para casos de homofobia no futebol: advertência, multa de até R$ 500 mil, com o valor a ser revertido em prol de causas sociais, impedimento de registro e transferências de atletas e perda de pontos.

O STJD também mudou seu regimento e prevê penas mais duras. Para atletas, ou integrantes do clube, que praticarem tais ações, a entidade estabelece suspensão de cinco a dez partidas. Para pessoas não envolvidas diretamente com o clube (torcida), a punição é de suspensão pelo prazo de 120 a 360 dias, além de pagamento de multa, que varia de R$ 100 a R$ 100 mil.

O Corinthians se pronunciou sobre o ocorrido por meio de nota.

- O Corinthians volta a repudiar veementemente os cantos homofóbicos relatados na súmula do jogo deste domingo (14/5). Como sempre, o clube alerta continuamente sua torcida, por meio de suas redes sociais e do sistema de som e de telões da Neo Química Arena, com esclarecimentos aos torcedores quanto a ilegalidade dessas condutas. E mais uma vez insistimos com nossa Fiel Torcida para que cessem com atos como esses em nossa arena - publicou o clube.

No dia do jogo, o São Paulo não procurou a Polícia Civil para fazer registro criminal do ocorrido. E o presidente Julio Casares espera que as providências devidas sejam tomadas.

- Os fatos foram relatados pelo árbitro pela súmula e espero que a CBF tome as medidas cabíveis com base no que for documentado.

- Informo que aos 18 minutos do 2º tempo paralisei a partida por 2 minutos devido a gritos homofônicos (seria homofóbicos) da torcida "vamos Corinthians, dessas bichas teremos que ganhar". Sendo informado no som e no telão do estádio para que os gritos cessassem. Mesmo assim, a torcida continuou gritando efusivamente. E após os gritos cessarem, a partida foi reiniciada. Fato esse comunicado ao delegado da partida e ao chefe do policiamento - escreveu o árbitro Bruno Arleu na sumula do Majestoso. 

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