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Pool da Copa: ‘A soma de todos os Messis’

Leo Farinella, do diário argentino Olé, analisa as participações de Messi em Copas do Mundo e como sua maturidade e experiência ajudarão a Argentina na Rússia 

(Foto: Pau Barrena / AFP)
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Do Messi 2006 que fazia bico no banco enquanto morríamos nas penalidades, para o Messi 2010, que disse adeus sem poder fazer um gol sequer e chorando após um doloroso 0-4, ao Messi 2014 que vomitou doce e nervos enquanto ele não pôde fazer aquela jogada que precisávamos para ganhar a Copa, Messi abaixando a cabeça três mundiais seguidos contra a Alemanha, para Messi 2018 que parece ser a soma de todo o Messi: melhorado, mais cerebral, com menos explosão mas mais profissional, cuidando do físico porque aos 31 anos não pode ser o mesmo que aos 20.

Este novo Messi que se preocupa com a dieta, que regula os esforços durante os jogos, que ainda é o melhor do mundo, embora seu rival vença todos os títulos e bolas de ouro, desta vez parece ter um treinador que reconhece que a Argentina será mais equipe de Messi do que a sua.

No quarto que divide com Kun Agüero, os sonhos de campeão de Messi e de todos os argentinos descansam. Apesar do fato de que ele se dá bem com Higuaín, sua escolha de camisa 9 é Kun Aguero. É com quem é melhor compreendido, tem faísca, há química. Ele tem Di Maria para abrir o jogo pela esquerda.

À direita, já que não há um Dani Alves argentino, Sampaoli decide improvisar Salvio, que está tão ansioso para marcar como o brasileiro. Mesmo que não tenha sua classe, ele tem em seu DNA ofensivo a característica de abrir o campo e se oferecer como uma opção de passe. Nem mais nem menos do que Messi gosta e precisa.

Todos nós participamos de algumas conversas de futebol em que ouvimos "se o garoto está bem" ou "dependemos do garoto" e "se o anão está ligado ...". Tirando a altura, que já não muda mais, existe uma diferença entre a passagem real do tempo e a forma como os torcedores continuam a ver Messi: um garoto.

Na beira dos 31, esse Messi não é mais a versão 06, 10 ou 14, é o Messi 18, não só o filho de Jorge mas pai de Thiago, Mateo e Ciro, responsável, ciente de que pode ser o último Mundial e preparado em conformidade. É a era da maturidade de um craque de todos os tempos.

LANCE! e Olé são parceiros no Pool da Copa