Sampaoli terá nova chance na seleção platina (Foto: GIUSEPPE CACACE / AFP)
1-Não há unanimidade quanto à permanência de Sampaoli. Como disseram a Olé, o presidente Chiqui Tapia não está nada satisfeito com o que viu na Rússia, tanto dentro quanto fora do campo, e não confia mais no ciclo. Porém, Daniel Angelici, que na época em que era gerente do clube sonhou com Sampaoli no Boca Juniors, não está convencido de demiti-lo.
2-Existe uma questão econômica intermediária, não menor. Além do fato de que na reunião em Ezeiza o técnico disse que o contrato de quatro anos não é um impedimento para ele sair, o medo é ter que pagar a cláusula de cerca de US$ 16 milhões (aproximadamentee R$ 56 milhões). Por outro lado, se continuar por mais um ano, seria reduzido este valor consideravelmente.
3 - Não há candidato à vista que possa assumir em breve, no caso de remoção de Sampaoli. Diego Simeone, Mauricio Pochettino, Marcelo Gallardo, todos difíceis porque são muito bons em suas equipes e não se desesperam em agarrar a Seleção Nacional neste momento complicado. É por isso que, por enquanto, foi decidido continuar a seguir, com um final incerto.
4-A idéia é que todo o Comitê Executivo defina o que acontece com Sampaoli, que é uma decisão colegiada e não de duas pessoas, neste caso Tapia e Angelici. É por isso que a AFA informou que a gestão será analisada no fim do mês.
5-Sampaoli não pensa em se demitir. Além disso em pouco mais de um ano de gestão deixou pouco na Seleção. Ele está convencido de suas habilidades, de seu projeto e confia que com o tempo ele será capaz de levar a situação adiante. Soa como utopia, mas o homem acredita em si mesmo além de tudo que aconteceu. Tanto quer ficar que ele se disponibilizou e pediu para dirigir o torneio sub-20 de L'Alcúdia, que acontece a partir do dia 28 de agosto, na Espanha, e em que participam de seleções de menor relevância.
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