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Para russos, bom resultado na estreia resgatará o orgulho do seu torcedor

Lateral Samedov diz que bater a Arábia no jogo de abertura faria o povo passar a ter uma visão mais positiva  da equipe, que não vence há sete jogos. Cherchesov esconde escalação

Centenas de jornalistas acompanham a coletiva da Rússia no estádio Luzhniki (Carlos Alberto Vieira)
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Nesta quarta-feira, durante a coletiva da Rússia, no Estádio Luzhniki, logo após o treino de reconhecimento do gramado visando a partida de estreia na Copa do Mundo nesta quinta-feira, contra a Arábia Saudita, tanto o treinador Stanislav Cherchesov quanto o lateral-direito Alexandr Samedov falaram que o foco da seleção anfitriã no Mundial será completar a alegria do seu povo, que se mostra satisfeito com a organização da competição e que agora espera bons resultados também em campo a partir deste duelo com os árabes.

- Gostaríamos de houvesse algo mais positivo para a seleção e queremos que nossa gente se sinta orgulhosa também do time – disse Samedov, autor do gol russo no último amistoso, 1 a 1 contra a Turquia. Ele é jogador do Spartak de Moscou e vai para a sua segunda Copa.

- Na primeira, em 2010, eu tinha 19 anos e senti o peso. Aquilo tudo me afetou psicologicamente. Porém, hoje eu me sinto muito mais preparado e vou buscar ajudar a equipe - concluiu.

O treinador Cherchesov disse que, embora o selecionado não tenha vencido nenhum de seus sete últimos jogos, a evolução russa foi clara nesta reta final de preparação. E que, mesmo com alguns desfalques de última hora e a ausência do seu melhor jogador, Kokorin (não se recuperou de lesão e foi cortado), o torcedor pode confiar numa boa apresentação na estreia.

- Tenho um grupo onde todos melhoraram muito. Garanto que os jogadores estão preparados para a estreia e eu estou bastante satisfeito.

Chechesov estava descontraído na coletiva. Fez galhofa quando perguntado se era verdade que ele tiraria o bigode caso a Rússia vá bem no Mundial, brincou com a organização falando que estava levando choque do microfone e, mesmo quando perguntado sobre o mar de críticas que vem sofrendo por causa dos resultados modestíssimos, foi polido na resposta:

- No meu cargo, crítica é natural. Busco assimilar isso, já que não posso fazer nada além de trabalhar o melhor que puder.

O comandante russo só não abriu o jogo quanto a escalação contra os árabes.

- Venho recebendo muitas perguntas sobre quem vai ser titular na estreia e sempre digo que jogamos futebol moderno. O time titular vocês saberão na hora.