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Infantino: ‘A Fifa era uma entidade clinicamente morta. Hoje está viva’

Em discurso no 68º Congresso da entidade, presidente declara que futebol "conquistará" à Rússia, defende Mundial com 48 seleções e quer rever a transferência de atletas

Infantino ressaltou os avanços da Fifa sob seu comando (Foto: Eitan Abramovich / AFP)
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- Estou muito relaxado para subir aqui e falar com vocês.

Foi com esse discurso de satisfação que o presidente da Fifa, Gianni Infantino, abriu o 68º Congresso da entidade, que acontece nesta quarta-feira em Moscou, na capital da Rússia. Em sua avaliação dos pouco mais de dois anos que está à frente do cargo, o mandatário declarou que sua política conseguiu revitalizar a organização.

- Quando eu assumi há pouco mais de dois anos, a Fifa era uma entidade clinicamente morta. Hoje, com uma política de governança, transparência, posso afirmar que a Fifa está cheia de alegria e paixão - disse Infantino, destacando a empolgação com o início da Copa do Mundo da Rússia, que acontece nesta quinta-feira.

- Historicamente, a Rússia nunca conseguiu ser conquistada. No entanto, nesta quinta-feira, quando a Copa se iniciar, o país, pela primeira vez, será conquistado por alguma coisa: o futebol. Tem tudo para ser a melhor Copa da história - disse.

Infantino também aproveitou para defender dois pontos que serão realidade no esporte: a utilização do VAR, que entrará em vigor neste Mundial, e o aumento na participação de 48 seleções em edições futuras do torneio.

- O VAR é uma realidade. E todos precisam entender isso. Precisamos ajudar os árbitros. Atualmente, seja em casa, no estádio, os torcedores sabem o que aconteceu no lance em detalhes. E os juízes são humanos, passivos de erro. É preciso mudar essa mentalidade. O aumento de participantes em futuros Mundiais visa o aumento do desenvolvimento do próprio futebol.  Por isso decidimos aumentar - analisou.

Por fim, Infantino tocou em um ponto importante: a transferência de jogadores. Algo que, na visão do presidente da Fifa, necessita de ajustes para proteger os clubes formadores.

- Queremos melhorar essa imagem ruim. Precisamos de mecanismos para proteger jogadores e os clubes formadores. Isso afeta diretamente na formação de talentos futuros. Não podemos fechar os olhos para algo que, hoje, não está muito bem - declarou.

A Copa do Mundo começa nesta quinta-feira, com o duelo entre Rússia e Arábia Saudita, que acontece no Estádio Luzhniki, às 12h (de Brasília).