Copa do Mundo

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Equação do bom futebol: como o Brasil pode ser regular em Moscou

Vitória diante da Costa Rica mostrou um segundo tempo mais eficiente da Seleção. Lições do jogo contra a Suíça também serão vitais na última rodada do Grupo E, contra a Sérvia

CHRISTOPHE SIMON / AFP
Escrito por

A Seleção Brasileira finalmente venceu a primeira nesta edição da Copa do Mundo. No entanto, a vitória suada por 2 a 0 sobre a Costa Rica, nesta sexta-feira, em São Petersburgo, ainda não passa, ao torcedor brasileiro, a confiança adquirida pela equipe verde e amarela desde a chegada do técnico Tite. Por outro lado, diferente da estreia, o Brasil começou a se soltar mais justamente aqui na Rússia na etapa final diante dos costarriquenhos.

A matemática dos 180 minutos da Seleção até aqui é simples: foi bem no primeiro tempo diante da Suíça e no segundo diante da Costa Rica. Sendo assim, ao juntar o que de mais positivo o Brasil apresentou neste dois cenários, é possível imaginar uma partida melhor na definição do Grupo E, diante da Sérvia, na quarta-feira, no Spartak Stadium, em Moscou. Abaixo os pontos para crer nesta equação.

Confiança
O empate na estreia trouxe uma carga de pressão ainda maior para o Brasil, não só pelo favoritismo, mas também pelos cenários que um novo tropeço traria. Diante disto, mesmo que de forma dramática, a vitória com gols no fim diante da Costa Rica deverá dar uma leveza e, principalmente, confiança para a equipe de Tite. Só dependerá de si para avançar às oitavas de final.

Equilíbrio
O Brasil, diante dos suíços, criou as melhores chances pelo lado esquerdo. Isso porque o trio Marcelo, Coutinho e Neymar conseguiram, nos primeiros 45 minutos da estreia, conectar boas jogadas. Na outra ponta, contudo, um problema. Sem Daniel Alves, Danilo e Willian pouco produziram.

Já nesta sexta-feira, após uma etapa inicial forçando muito pelo lado esquerdo e com o camisa 19 novamente abaixo do esperado, Tite tentou Douglas Costa. O jogador da Juventus conseguiu melhorar, junto com Fagner, a produtividade do setor e equilibrou melhor o repertório ofensivo da Seleção. O gol de Neymar surgiu um contra-ataque por aquele lado. Com isso, não será surpresa se o camisa 7 ganhar a condição de titular diante dos sérvios.

Coutinho
É o principal jogador brasileiro até aqui. Fez gol na estreia, ontem um gol salvador. Procurou o jogo o tempo todo e, de certa forma, tira um pouco da obrigação de Neymar precisar decidir a todo momento. Foi fundamental para os momentos de maior lucidez até aqui. Será vital no próximo jogo, uma vez que o camisa 10 da Seleção ainda está longe de seu melhor ritmo.

Neymar
O gol ontem traz ao camisa 10 um pouco de paz. Contra a Costa Rica reclamou demais da arbitragem, levou um amarelo infantil, mas não se omitiu. Foi o segundo jogo onde atuou por 90 minutos, o que deixa a sensação que quanto mais jogar, melhor deverá evoluir. E ele pode ser decisivo em um momento vital para o Brasil nesta Copa do Mundo.

Zagueiros atentos
A dupla formada por Miranda e Thiago Silva fez um grande jogo diante da Costa Rica. O camisa 2, que foi capitão, Mundial irretocável até aqui. No momento onde o Brasil precisou, ele foi preciso. Já o camisa 3, envolvido no lance do gol suíço na estreia, também não mostrou abatimento e teve a regularidade de sempre. A sintonia dos dois será importante para momentos-chave do Brasil na Rússia.