Copa do Mundo

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Os caras das Copas: Zagallo, campeão como jogador, técnico e auxiliar

De 'Formiguinha' a 'Velho Lobo', ex-ponta tem nome marcado entre maiores dos Mundiais

(Foto: Reprodução de internet)
Escrito por

Mário Jorge Lobo Zagallo é sinônimo de Copa do Mundo. Como ponta-esquerda, ele foi titular nas campanhas dos títulos da Seleção Brasileira em 1958 e 1962. Como treinador, guiou a conquista do tri em 70. Já em 1994, no tetra, era o auxiliar do técnico Carlos Alberto Parreira. Para falar de Zagallo, precisamos falar sobre seus feitos dentro de campo e também fora, como treinador ou nos bastidores. Afinal, são cinco decisões em sete Copas vividas.

(Imagem: Arte LANCE!)

Zagallo tinha 26 anos quando foi chamado para a Copa da Suécia - e 1958 foi o ano da primeira convocação dele para a Seleção. Reserva durante a preparação para o Mundial, virou titular após lesão de Pepe. Participou dos seis jogos da Copa e teve papel preponderante taticamente. O esquema do técnico Vicente Feola fazia com que Zagallo atacasse e recuasse para marcar no meio, dando origem ao 4-3-3. Com isso, o Brasil foi mais a sólida defesa do Mundial (quatro gols sofridos, ao lado do País de Gales). Inclusive, por conta de sua dedicação, Zagallo já tinha o apelido de Formiguinha. Na final, o ponta-esquerda teve seu esforço premiado com o seu primeiro gol na Copa, o quarto da Seleção em goleada por 5 a 2 sobre a Suécia, que deu o primeiro título mundial ao Brasil.

Quatro anos depois, Zagallo seguia em alta e também foi titular nos seis jogos da Seleção na Copa do Chile, agora com o técnico Aymoré Moreira. Ele fez um gol naquele Mundial, o primeiro da Seleção na disputa, em vitória por 2 a 0 sobre o México, e novamente foi fundamental taticamente para que o Brasil saísse de novo campeão. Zagallo jogou pela Seleção até 1964 e deixou os campos em 1966. Quatro anos depois, três meses antes da Copa do México, Zagallo foi chamado para ser o técnico da Seleção no lugar de João Saldanha. E, aos 38 anos, comandou um time histórico, que garantiu o tricampeonato do mundo para o Brasil e encantou o planeta.


Já uma lenda, Zagallo foi o técnico da Seleção na Copa do Mundo da Alemanha Ocidental, em 1974. A equipe fez grandes jogos, mas foi eliminada quando estava a um passo da final, perdendo para a Holanda, de Johan Cruyff, por 2 a 0 no último duelo da segunda fase. A Seleção também acabou derrotada na disputa pelo terceiro lugar, levando a pior diante da Polônia, por 1 a 0.

Zagallo e Seleção Brasileira voltaram a se encontrar em 1991. Ele assumiu o posto de auxiliar técnico de Carlos Alberto Parreira, que estava entrando no lugar de Paulo Roberto Falcão. Três anos depois, na Copa do Mundo dos Estados Unidos, a dupla conseguiu comandar a Seleção rumo ao tetra, fazendo a Seleção encerrar uma seca de 24 anos sem conquistar um Mundial.

Em 1998, já com experiência de sobra e apelidado como "Velho Lobo", Zagallo era o treinador da Seleção e atingiu nova final, sendo vice contra a França. O técnico não se arrepende de ter escalado Ronaldo na decisão, mesmo após o atacante ter sofrido uma convulsão na concentração cinco horas antes: "Ele pediu para jogar e não tive dúvidas em colocá-lo. Não me arrependo". Por fim, em 2006, Zagallo voltou a ser auxiliar de Carlos Alberto Parreira em uma Copa. A França foi vilã novamente, eliminando o Brasil nas quartas de final. Porém, uma grande história de glórias já estava escrita por Zagallo. Uma saga cheia de títulos, superstições relacionadas ao número 13 e fé no protetor Santo Antônio.