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Rebaixado com o Figueira, M. Santos não segura as lágrimas: ‘Tragédia anunciada’

Técnico chora com o primeiro rebaixamento na carreira, destaca capacidade de superação do Figueirense e evita críticas sobre os erros na temporada; Alvinegro sofreu goleada para o Vitória

Marquinhos Santos foi comedido nas palavras após rebaixamento do Figueira (Foto: Luiz Henrique/Figueirense F.C.)
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Marquinhos Santos não conseguiu segurar as lágrimas em sua entrevista coletiva depois da confirmação do rebaixamento do Figueirense. O técnico sentiu o golpe após a goleada por 4 a 0 sofrida no Barradão para o Vitória, e chegou a falar que estava com a cabeça "quente". Mesmo assim, evitou fazer críticas aos erros na temporada.

- Era um fio de esperança que se tinha, mas também parecia uma tragédia anunciada - disse Marquinhos, que venceu apenas uma das 10 partidas em que comandou o Alvinegro.

Para os últimos compromissos no Brasileirão diante de Fluminense e Sport, o treinador falou que a equipe entrará em campo com “dignidade” e “honra”.

- Antes de mais nada cabe ao treinador pedir desculpas ao torcedor do Figueirense, uma instituição quase que centenária. É um momento de tristeza, revolta e é preciso esfriar a cabeça para não transformar em palavras o sentimento que se tem de revolta, de tristeza. Acredito que o jogo, em si, os números... quatro para o Vitória é muito elástico. Eu estava avaliando os números da partida e não foi tão diferente de uma equipe para a outra para esse placar. O Vitória foi letal nas oportunidades que tiveram, eles fizeram. Foram mais eficazes e competentes. Não tivemos competência para reverter as oportunidades em gol – destacou.

O Figueirense, com 34 pontos, está rebaixado à Série B em 2017.

Confira a íntegra da entrevista coletiva:

ESTRUTURA EMOCIONAL
- Agora qualquer coisa que se fale pode parecer desculpa. Uma primeira vez que eu passo por isso. Eu tive com o Coritiba títulos e Fortaleza, Bahia... e é a primeira situação que eu não alcanço o objetivo. A responsabilidade é minha também, todos temos responsabilidade. Hoje não é desonra cair, é difícil, mas é aprender com os erros que houveram.

ERROS
- Agora é avaliar, procurar avaliar e sentar para fazer um Figueirense forte para 2017. É um clube que oferece todas as condições ao seus jogadores e aos torcedores. Agora é planejar 2017 para que não tenhamos os mesmos erros.

QUEDA ANTECIPADA
- É difícil, estamos convivendo com uma situação muito delicada. A tabela estava totalmente inversa, eu não tive a competência de melhorar o que já estava. Foram outros quatro treinadores que estiveram aqui e então eu tenho minha parcela nisso. E o torcedor é o que mais sofre nesse momento, é ter cabeça no lugar e serenidade. Era um fio de esperança que se tinha, mas também parecia uma tragédia anunciada.

DESPEDIDA MELANCÓLICA
- É difícil falar por todos. São quase 60 dias que estou no clube. A partir do 45 dias você conhece o clube e as pessoas. Qualquer palavra aqui pode parecer desculpa ou acusação. Não podemos apontar na contar de um ou de outro. Temos que honrar o Figueirense, serão dois jogos melancólicos, difíceis de fazer e agora pelo menos temos que buscar o resultado de vitórias.