A estratégia não é nova - e nem exclusiva do Palmeiras. Mas, ainda assim, é repetida por cartolas que esbravejam sempre que o resultado em campo não bate com suas ambições. Mauricio Galiotte, presidente do Verdão, ao protestar contra a anulação (correta) de um gol contra o Internacional, acusou o Flamengo de ser favorecido em decisões em que o VAR é utilizado no Campeonato Brasileiro. O tom usado pelo dirigente não tem como objetivo melhorar o nível da arbitragem como um todo. Trata-se, claro, de uma forma de jogar para a torcida e de buscar algum tipo de compensação nas rodadas seguintes. O técnico Mano Menezes seguiu a mesma linha: "O VAR não pode ter camisa, o VAR não pode ter pressão, o VAR não pode ter estádio", disse. Se a cúpula palmeirense citasse a inversão da falta no lance, estaria totalmente no seu direito, mas sugerir falta de lisura sem ter provas para isso esbarra em um comportamento de criança birrenta, que não sabe lidar com o resultado adverso. O Palmeiras ainda tem 16 rodadas para tentar desbancar o Flamengo da liderança. Na bola, e não no grito. E sem criar uma livre interpretação das regras do jogo.
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Dia 01/10/2019 08:26