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De volta ao Nilton Santos, elenco do Botafogo pode ter menos lesões

Passada a Rio-2016, a Glorioso passa a treinar no Engenhão nesta quinta. Especialista do L! e dirigente alvinegro divergem sobre influência de General Severiano nos problemas físicos

Treinos normalmente acontecem no campo anexo, à direita da imagem acima (Foto: Vanderlei Almeida/AFP)
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Seria nesta quarta, mas passou para amanhã. Nesta quinta-feira, o Botafogo volta a treinar no Estádio Nilton Santos - no campo anexo, como quase sempre foi - após nove meses. Foi uma gestação até o local, cedido para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, passar novamente para o comando alvinegro. Ainda não é para jogos, mas a rotina de atividades no Engenhão só tende a fazer bem. A começar pelo gramado, que contrasta com o de General Severiano.

O campo da sede fica em cima da laje do shopping Casa & Gourmet. Nos últimos meses, houve incômodos não declarados oficialmente com o terreno, que não é tão macio. E há, inclusive, quem atribua o atípico número de lesões do Glorioso, nesta temporada, à frequência com que o gramado vinha sendo utilizado pelo grupo.

Em 2014, no fim de seu mandato, o presidente anterior do clube, Mauricio Assumpção, transformou o local em campo de grama sintética, para alugá-lo. Contrária à medida, a gestão do atual mandatário, Carlos Eduardo Pereira, replantou grama natural. Porém, no processo, 20 centímetros de terra, dos 40 anteriores, não foram recolocados. Coincidência ou não, o ortopedista Rene Abdalla, especialista da academia LANCE!, entende que a mudança de hábito de um ano para o outro pode ter influencia nas lesões.

- O ambiente esportivo envolve tudo isso. O tipo de terreno, de grama, a irregularidade. Eles estavam acostumados com um ambiente e passar para outro pode ter sido traumático. Essa variação deve ter induzido um maior numero de lesões. Se o terreno é mais rígido, a resistência é um pouco menor. Tudo isso pode ter contribuído - entende.

Por outro lado, o vice-presidente de futebol do clube, Cacá Azeredo, observa que as lesões da equipe (muitas nas coxas) não têm a ver com o gramado de General. Mesmo assim o dirigente, reconhece o ganho do elenco ao trabalhar no Nilton Santos.

- Evidentemente, treinar lá é melhor. Campo melhor e maior, onde a bola rola melhor; e a estrutura é melhor. Mas com relação às lesões, o campo de General Severiano não influenciou. Nossas lesões foram em jogos, e outras equipes também vêm sofrendo com isso - analisa.