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Retrospectiva Botafogo 2018: Moisés e a válvula de escape em campo

Agressivo no ataque e considerado alternativa nos jogos ao longo deste ano, <br>Moisés mostrou a que veio, assumindo a titularidade da lateral esquerda alvinegra<br>

Vitor Silva/SSPress/Botafogo
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O LANCE! segue nesta quinta-feira a série especial com a retrospectiva de 2018. Perseguido pela torcida desde 2017, Gilson iniciou a temporada como titular da lateral esquerda. Assim, a diretoria correu atrás e anunciou a chegada de Moisés para reforçar o time de Alberto Valentim na Taça Rio. Em sua apresentação, após negócio que se deu por empréstimo junto ao Corinthians até o fim de 2018, o defensor chamou a atenção quando disse que não iria perder tempo "falando Bala Juquinha" e que daria conta do recado em campo.

Moisés, logo em suas primeiras atuações, mostrou a que veio. Agressivo no ataque, era uma ótima válvula de escapa na equipe de Alberto Valentim que começava a afinar a engrenagem. Na sua segunda partida, lançou o "chapéu com responsabilidade", depois de lance de efeito em duelo diante da Cabofriense. Ele, por conta de uma lesão no pé, não ficou até o fim do memorável jogo da final contra o Vasco, o da volta, que garantiu a 21ª conquista estadual do Glorioso.

Retornou no fim de maio, mas as boas atuações do Carioca tornaram-se esporádicas. Aos poucos, até pela pouca idade (23 anos), externou deficiências na marcação e passou a ser perseguido por parte da torcida. A pressão passou a ser insustentável depois de que desperdiçou um pênalti pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana, diante do Bahia, com o Nilton Santos lotado. Na ocasião, o Tricolor ficou com a vaga.

Moisés foi barrado pouco depois e, blindado por Zé Ricardo, só voltou a ter nova oportunidade entre os titulares contra a Chapecoense, já no fim do Brasileirão. Em entrevista exclusiva ao LANCE!, Zé o definiu assim: "É um jogador extremamente potente. Ainda se recente de algumas formações, de capacidade de leitura de jogo defensiva. Por ser muito jovem, ainda tem muito potencial a ser trabalhado". Encerrou 2018 com 40 jogos e duas assistências.

Neste momento, avaliado pela comissão técnica como nome fundamental para 2019, há uma negociação com o Corinthians para a permanência de Moisés e Jean - outro cujo vínculo de empréstimo já chegou ao fim. Para ter a dupla em definitivo, o Botafogo costura um acordo no qual incluirá o Caio Alexandre, volante de 19 anos do time sub-20.

O ANO DE MOISÉS

SOBE - BEM COM "RESPONSABILIDADE"
Moisés chegou ao Botafogo emprestado pelo Corinthians e rapidamente conseguiu se destacar. Já iniciou como titular e chamou a atenção quando chapelou um rival e brincou dizendo que tinha sido "com responsabilidade". Terminou o Estadual como xodó da torcida.

DESCE - PÊNALTI DA DISCÓRDIA
O lateral-esquerdo, depois de uma lesão no pé na final do Carioca, demorou a encontrar o bom futebol. Vinha em má fase quando perdeu um pênalti na disputa pela vaga às quartas da Sul-Americana, contra o Bahia. A torcida, que antes o exaltava, passou a persegui-lo.