Em edital publicado na última quarta-feira (26), o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) marcou julgamento de Léo Coelho, diretor de futebol do Botafogo, e Joel Carli, coordenador, pelo episódios relatados em súmula no jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, contra o Vasco, no dia 11 de setembro. A dupla será julgada na próxima segunda-feira (1/12).
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Léo Coelho e Joel Carli foram denunciados com base no Art. 258-B do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala em invasão a local destinado à equipe de arbitragem. O artigo prevê suspensão de um a três jogos para jogadores e comissão técnica, e de 15 aa 180 dias a demais funcionários.
Botafogo reclamou da arbitragem
No duelo em questão, o árbitro Rodrigo José Pereira de Lima (Fifa/PE) relatou na súmula do jogo que Léo e Carli chegaram a derrubar uma grade durante o intervalo em meio aos protestos. Policiais militares do Bepe (Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios) foram acionados.
"Informo que, no intervalo da partida, enquanto a equipe de arbitragem se deslocava pela zona mista que dá acesso ao vestiário da arbitragem, o Sr. Leonardo Coelho de Oliveira, diretor de coordenação de futebol da SAF Botafogo, e o sr. Mauro Joel Carli, auxiliar técnico da SAF Botafogo, avançaram de maneira ríspida em direção à equipe de arbitragem, derrubando a grade de contenção para reclamar das decisões tomadas durante o jogo. A ação foi prontamente contida pelo Bepe. Ressalto ainda que ambos não constavam no boletim oficial da equipe SAF Botafogo", escreveu o árbitro.
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Em campo, Botafogo e Vasco repetiram o placar da ida, em São Januário, com o empate por 1 a 1. O Cruz-Maltino levou a melhor nos pênaltis e avançou às semifinais para enfrentar o Fluminense.
