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Gabriel reencontra boas atuações em começo com a camisa do Botafogo

Elogiado por Tite em 2017, zagueiro recupera bom futebol e ainda não sabe o que é levar gols pela equipe de General Severiano quando joga ao lado de Joel Carli

Gabriel em ação pelo Botafogo (Foto: Vitor Silva/SS Press/Botafogo)
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Gabriel chegou desacreditado ao Botafogo por conta do desempenho irregular em sua última temporada pelo Atlético-MG. Envolvido na negociação que resultou na venda de Igor Rabello para o clube de Belo Horizonte, o zagueiro, mesmo em pouco tempo, já mostra que pode recuperar a boa forma em General Severiano.

O jogador de 23 anos já viveu momentos de destaque em sua carreira. Em 2017, chegou a ser uma das referências da defesa do Atlético-MG e foi elogiado por Tite no anúncio da convocação da Seleção Brasileira para os amistosos diante de Argentina e Austrália, sendo comparado a Marquinhos, atualmente no Paris Saint-Germain-FRA.

- O Gabriel, do Atlético Mineiro, é a versão Marquinhos jogando no futebol brasileiro - afirmou, à época, o treinador do Brasil.

Apesar disso, a última temporada não foi animadora para Gabriel. O defensor até foi titular na primeira metade do Campeonato Brasileiro, mas, com o passar do tempo, passou a conviver com seguidas críticas dos torcedores, perdeu espaço com a chegada do treinador Levir Culpi e terminou o ano sendo um reserva pouco utilizado.

Zagueiro mostra qualidade com a bola nos pés (Foto: Vitor Silva/SS Press/Botafogo)

No Botafogo, porém, Gabriel indica que pode ter reencontrado o futebol de 2017. Ao lado de Joel Carli, os dois compuseram a dupla titular de zagueiros do Botafogo nos últimos três jogos do Alvinegro, que foram marcados por três vitórias e nenhum gol sofrido. Os números indicam que Zé Ricardo, após fazer nos primeiros duelos da temporada, pode ter encontrado a parceria ideal para o setor.

No primeiro momento de 'decisões' da temporada, com partidas eliminatórias por Copa do Brasil e Copa Sul-Americana, Gabriel se impôs e foi um dos jogadores responsáveis por manter o Botafogo sem levar gols. Diante do Defensa y Justicia, da Argentina, o zagueiro deu nove cortes, evitando todas as tentativas de jogadas pelos lados do campo dos estrangeiros, e venceu sete duelos físicos contra o móvel ataque do time treinado por Sebastián Beccacece.

Contra o Campinense, mais uma atuação convincente: nove cortes pelo alto, seis duelos físicos vencidos e três interceptações. Além disso, apareceu como opção no ataque, dando a assistência, de cabeça, para o gol marcado de Rodrigo Pimpão, que abriu a contagem para a vitória do Botafogo. O defensor também acertou 93% dos passes que tentou, qualificando a criação de jogadas desde o campo de defesa - os números são do site "Sofascore".

Até aqui, apesar da pouca quantidade de jogos, Gabriel e Carli se completam e formam uma dupla de sucesso na defesa do Botafogo. Enquanto o argentino é marcado por ser um defensor que se livra da bola sem medo, mas possui bom senso de posicionamento, o brasileiro aparece como um zagueiro com qualidade técnica, capaz de passar bem a bola.