A Eagle Football, holding que tem John Textor como sócio, entrou com ação na 2ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro contra o empresário dono da SAF do Botafogo. Os demais acionistas alegam que Textor fez movimentações ilícitas no comando s SAF do Glorioso e pedem suspensão das medidas.
➡️Botafogo trata bem a bola, mas quem joga no Nilton Santos é o Cruzeiro
Na ação, a Eagle afirma que decisões tomadas desde o dia 2 de junho não poderiam ser tomadas sem crivo de Christopher Mallon, diretor do grupo. Nisso estão cessão de créditos para uma companhia nas Ilhas Cayman que pode chegar a 150 milhões de euros (cerca de R$ 950 milhões).
O episódio teria acontecido em Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas do Botafogo e em reunião do Conselho de Administração do Botafogo no dia 17 de julho. A Eagle se mostrou preocupada com a situação. As informações iniciais são da "ESPN".
John Textor é apontado pelos outros sócios como um risco para os negócios. As partes vivem guerra desde o mês de abril, quando problemas na estão do Lyon, da França, foram divulgados e criticados em grande escala.
— Se não se impuserem freios, o Sr. Textor continuará a causar irreparáveis danos à Eagle Bidco e ao Botafogo, sobretudo, por meio da iminente diluição da participação da Eagle Bidco no Botafogo e a concretização de operações complexas e lesivas, com terceiros, em jurisdições estrangeiras — diz trecho da ação.
➡️Tudo sobre o Fogão agora no WhatsApp. Siga o nosso novo canal Lance! Botafogo
Textor, que foi afastado do Lyon, está em movimento para tentar comprar novamente o Botafogo. A ideia do empresário é tirar o Glorioso da Eagle Football, mas a outra parte sustenta queda de braço e ameaça, com a Ares, novas ações de controle na SAF. Isso, no entanto, é visto pelo clube com cautela devido a contrato "bem amarrado" e que exige anuência por parte do clube associativo.