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Cada vez mais líder: Jefferson guia jovens e recém-chegados ao Botafogo

Goleiro e ídolo alvinegro tem chamado atenção pelas orientações, além do desempenho nos treinos. Principal referência do elenco, capitão é também o mais tietado no China Park

Jefferson é um dos últimos ídolos recentes do time de General Severiano (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
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"Aperta, aperta! Faz ele voltar!" As orientações são de Jefferson, goleiro e capitão do Botafogo, e poderiam ser naturais. Mas o ídolo alvinegro não para por aí. Nos treinamentos da pré-temporada, em Domingos Martins (ES), ele tem feito valer seu papel de estrela solitária do elenco. Num grupo recheado de jovens e atletas com pouco tempo de casa, fala e gesticula tanto ou mais que o técnico Ricardo Gomes.

– Isso é por tudo isso que nós representamos para o Botafogo. Faz parte. Procuro orientar, saber as características de cada um para saber como cobrar. Aos poucos você vai ajustando, sempre para melhorar. É uma liderança nata admite o goleiro alvinegro.

A primeira passagem de Jefferson no Glorioso foi no início de carreira. A segunda vem desde 2009, e desde 2011 ele ostenta a braçadeira de capitão. Como grande referência do elenco há temporadas, a adaptação ao cargo promoveu funções até burocráticas. Mas ele enxerga esse aumento de exposição de maneira mais positiva:

- Isso é uma coisa que vai crescendo pelas responsabilidades que o clube vai me dando. Como capitão, tenho que representar o Botafogo em alguns eventos. Sempre fui capitão, desde as divisões de base, mas nunca pedi. Fico feliz, e não é forçado, não. Os jogadores sempre me respeitaram, já fui capitão da Seleção Brasileira também...

Idolatria superlativa

Além do respeito interno, a idolatria de Jefferson com a torcida é redundante. Tanto que ele é o mais procurado também pela torcida capixaba para fotos. Mas o goleiro não consegue dimensionar seu tamanho para a história do clube.

- Eu não tenho muita noção do que represento para o Botafogo, mas sei que tenho uma importância grande. Já estive do outro lado. Sei como um autógrafo e um sorriso são importantes. O pouco que conseguimos atender é importante. Fico feliz, mas meu objetivo é ter sucesso com o time dentro de campo. Precisamos conquistar títulos - explica.

Aos 33 anos, Jefferson já falara que pretende encerrar a carreira no Alvinegro. Ídolo como é, e líder como é cada vez mais, falta apenas o grande título.