O Botafogo Social, representado pelo escritórios Gleich e Antonelli Advogados, entrou com ação na 23ª Câmara do Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. No entanto, em despacho nesta quinta-feira (27), o desembargador Marcelo Marinho rechaçou o pedido dos advogados do clube associativo, indicando que a ação realizada conteve erros técnicos.

Segundo o documento, a ação deveria ter sido ajuizada na primeira instância, e não em segundo grau, como foi feito. O caso havia sido protocolado no início da semana na 23ª Câmara do Direito Privado do TJRJ e não evoluiu.

"Finalmente, que o magistrado se pronuncie, caso tenha sido requerido, sobre o pedido de nomeação de um observador do juizo, matéria que também não deve ou pode ser apreciada diretamente em segundo grau de jurisdição, sem provocação e analise prévia do primeiro grau", diz trecho do despacho obtido pela reportagem do Lance!.

Entenda o imbróglio do Botafogo

O Botafogo Social havia entrado com uma ação pedindo um interventor judicial na SAF e a proibição de "venda de ativos da SAF Botafogo', além de solicitar receber R$ 155,4 milhões, para uso da própria SAF, como parte o passivo declarado.

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Segundo informações de fontes ligadas à Eagle e à SAF, e confirmadas pelo Lance!, uma das razões de ainda não ter prosperado acordo entre Ares, SAF e John Textor, que daria fim ao imbróglio societário, se deve a movimentos e postura dos representantes do Botafogo Social nas tratativas. As partes seguem buscando um caminho para o diálogo.

João Paulo Magalhães, presidente do Botafogo, ao lado de John Textor (Foto: Divulgação/Botafogo)
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