Perder sempre é ruim, e disso o Botafogo de 2025 entende bem tendo em vista o trágico ano que faz. Mas a forma como a equipe de Davide Ancelotti caiu para o Internacional vai além de um revés e escancarou problemas sérios no futebol apresentado e postura no gramado.

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Campo pesado por causa da forte chuva que caiu antes e durante o primeiro tempo, jogo físico… O Alvinegro precisava estar atento ao cenário de imposição do Colorado, que encheu o meio-campo, e aos erros.

Duas falhas geraram os gols do Internacional. A primeira de Léo Linck, dando rebote nos pés de Alan Patrick em cruzamento fácil pela direita, e a segunda de todo o sistema defensivo, que deu espaço e viu Vitinho arrancar pelo meio e ampliar.

Botafogo pobre em Porto Alegre

Com a bola, nenhum esboço de criatividade. Marlon Freitas, Savarino, Jeffinho e Santi Rodríguez apagados e isso diz muito mais sobre o contexto do que o confronto fora de casa. É um Botafogo desorganizado e irregular, que faz um jogo bom e dois ruins.

A falta de energia no gramado é mais um ponto a ser destacado, e isso vem de outros jogos. Escancaram esse cenário jogos como contra Mirassol, quando abriu 3 a 0 e cedeu o empate, Grêmio, com gol sofrido no fim, e a inofensividade no Maracanã diante do rival Fluminense. Em Porto Alegre, o brilho do Botafogo sumiu.

Em tempos de futebol falado, muita reclamação e pressão, o elenco de 2025 passa longe disso. O Botafogo não vibra dentro de campo e os discursos ficam apenas no vestiário, seja em preleção ou após resultados positivos. No mesmo grupo estão atletas que entraram para a história com o mágico ano de 2024.

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Restam 11 rodadas para que o objetivo — que virou após fracassos no ano — seja alcançado, que é a classificação para a próxima Libertadores. Com 43 pontos somados, fica claro o momento: melhora em desempenho e espírito, ou as coisas podem se complicar e arruinar o 2026 da SAF, que vê 2025 como um pesadelo.

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