O Botafogo segue com um tabu a ser quebrado pelo técnico Renato Paiva, que é o de ainda não ter vencido longe de seus domínios sob o comando do técnico português. Os primeiros sinais foram bons, mas a equipe não engrena fora de casa e vai se complicando sem afirmação da confiança no trabalho. Falta ao trabalho um dos pilares da construção desse elenco vitorioso: a organização.
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Diante do Bahia, em Salvador, mais uma atuação abaixo da crítica. O Alvinegro pagou o preço por um erro de encaixe na defesa, de Newton e Marlon Freitas, e não conseguiu reagir na segunda etapa, tendo desperdiçado chance clara com Artur. O roteiro foi apenas mais um do histórico recente de um time que carece de organização.
O recorte só exclui a estreia no Brasileirão, fora de casa, contra o Palmeiras. No duelo em questão, Paiva viu um Botafogo agressivo, bem postado taticamente e responsável quanto à estrutura. Bons sinais, mas que rapidamente foram apagados com a sequência. Depois disso, as derrotas para Universidad de Chile e Estudiantes, pela Libertadores, e Bragantino, Atlético-MG e Bahia pelo Brasileirão, mostraram um time frágil e que conclui mal.
Virada de chave ou primeiro semestre complicado
Agora, o Glorioso segue sua caminhada longe do Nilton Santos e vai até a Venezuela, onde irá enfrentar o Carabobo na terça-feira (6), pela quarta rodada da Libertadores. O time soma apenas três pontos, tendo perdido duas fora de casa no primeiro turno, e liga o alerta pela vitória para seguir sonhando com a vaga.
Em um momento complicado, é hora de superar as perdas no elenco, como as de Barboza, Savarino e Matheus Martins, e fazer deste Botafogo uma equipe com identidade. O campeão da América do Sul e do Brasil em 2024 precisa de oxigênio em busca dos resultados, e isso passa por um bom desempenho na condição de visitante.