O Botafogo vive momento delicado na temporada mostrando oscilação, trabalho sem engrenar e falta de elenco em meio à briga por vaga na Libertadores de 2024. Campeão da Libertadores e do Brasileirão, o Glorioso despencou de rendimento e não brigou por títulos.
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Planejamento é a palavra que assombra o 2025 do Botafogo. Com as perdas de destaques como Thiago Almada, Luiz Henrique e Igor Jesus, além do técnico Artur Jorge, o plantel perdeu brilho.
A primeira aposta aconteceu em março, com a chegada de Renato Paiva. O português, que havia comandado o Bahia no Brasil, entregou bons resultado em casa, encontrou dificuldades na condição de visitante, e foi demitido após desempenho ruim contra o Palmeiras no Mundial de Clubes. Para seu lugar, Davide Ancelotti, filho de Carlo Ancelotti, foi contratado como primeira experiência à frente de uma comissão técnica.
Textor sente erro do Botafogo
Em entrevista ao site "ge", John Textor, empresário estadunidense dono da SAF, reconheceu que, quanto ao comando da equipe, o planejamento traçado deixou a desejar. Mas isso teve um motivo.
— A pressão este ano tem sido grande desde o início. Não tive um mês de descanso. Ganhamos o Brasileirão, ganhamos a Copa Libertadores, mas a situação do técnico foi, sabe, um planejamento ruim? Ninguém consegue se preparar para perder um técnico nessas circunstâncias tão bizarras. Naquela época, eu não queria contar abertamente às pessoas por que não conseguíamos um treinador. As pessoas dizem que não ter um treinador é um planejamento ruim. Adivinha? Vou dizer aqui agora. Ninguém queria o cargo — disse John Textor.
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Além da primeira bagagem de um treinador, que conta com prestígio de John Textor, o Botafogo sofre com poucas peças. O número de lesões atrapalha o trabalho nas escalações, que não conseguem ser repetidas, estilo de jogo e performance.