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Bastidores: CEO foi favorável à venda de Paulo Victor e ‘passou por cima’ do departamento de futebol do Botafogo

Internamente, cúpula alvinegra não tinha pensamento unânime sobre vender lateral-esquerdo ao Internacional, mas Jorge Braga foi um dos que mais defendeu a negociação

Jorge Braga é o CEO do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
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Rota de colisão. A negociação de Paulo Victor com o Internacional, concretizada na última quarta-feira, dividia a diretoria do Botafogo: uma parte queria fazer caixa a curto prazo, enquanto outra ala preferia esperar o mercado do exterior abrir no mês que vem para negociar o lateral-esquerdo com um time de fora do Brasil.

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Esta "briga interna" foi, novamente, entre Jorge Braga e Eduardo Freeland, que já tiveram pensamentos distintos em outras questões no passado. O CEO foi favorável à venda de Paulo Victor desde o primeiro instante, alegando a necessidade de conseguir dinheiro a curto prazo para tentar aliviar a dramática situação financeira.

Não houve uma unanimidade no Glorioso. Eduardo Freeland e outros achavam que conseguiriam mais dinheiro por conta da desvalorização do real em relação ao euro e, por isto, queriam esperar alguma proposta do mercado internacional. Não deu: Jorge Braga venceu a "queda de braço" e Paulo Victor foi negociado com o Botafogo ganhando menos de R$ 3 milhões.

O LANCE! havia publicado que qualquer grande decisão deveria ser aprovada por Jorge, Freeland e a alta cúpula do clube. Vinícius Assumpção, vice-presidente do Alvinegro, não participou das tratativas finais na quarta-feira por conta de um problema de saúde; Durcesio Mello, presidente, também concordou com o CEO, assinou os contratos e sacramentou o negócio. O diretor de futebol, portanto, foi voto vencido.

Mesmo sem o entendimento de pessoas diretamente ligadas ao futebol, Jorge Braga, contratado para ser um executivo de negócios, aprovou os valores mostrados pelo Internacional. Este é um dos motivos que causam um clima interno não muito bom no Botafogo: o fato do CEO "colocar o dedo" em decisões com relação concreta às quatro linhas.

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As duas pessoas mais fortes do clube - com exceção dos dirigentes da diretoria - têm frequentemente se chocado em relação a opiniões sobre negociações, vendas e futebol. Com o clima bom ou não entre Jorge Braga e Eduardo Freeland, o Botafogo precisa se reinventar em relação ao time titular para continuar na missão de retornar à Série A do Brasileiro.