Depois de ganhar do vice-líder Flamengo na Arena Fonte Nova, o Bahia oscilou mais uma vez fora de casa e perdeu por 2 a 1 para o Vitória na noite desta quinta-feira, no último clássico da temporada. Tiago marcou para o Tricolor, mas uma série de infelicidades permitiram os gols de Kayzer e Raúl Cáceres, que desenharam o triunfo do Leão.
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O primeiro do Vitória foi em cobrança de pênalti de Renato Kayzer, depois que a bola bateu na mão de Arias dentro da área. Já o segundo foi fruto de uma furada de Rezende, já no segundo tempo, que deixou Cáceres livre para marcar.
De acordo com o técnico Rogério Ceni, esses vacilos foram determinantes para o resultado no Barradão.
— Dentro da maneira como a gente joga, não posso negar que um Caio, um Everton, um Juba construindo, melhoraria nossa estrutura. Mas quem jogou teve coragem para tentar. Hoje tivemos um ataque de mais ataque aos espaço, sem tanta capacidade de construção. Mas não foi por isso, hoje, que não vencemos. Não vencemos o jogo por causa dos erros. Coisa que acontece. Arias não queria fazer o pênalti, Rezende não queria errar a bola. É normal tentar encontrar culpados, hoje cometemos erros acima do padrão e isso nos custou a derrota.
— Não dá para dizer que o Bahia não competiu. A gente teve erros, mas o Bahia pressionou, teve controle de jogo. O Vitória conseguiu suas oportunidades muito mais por erros nossos — completou Ceni depois da derrota do Bahia no Ba-Vi.
Desfalques do Bahia preocupam
Agora, resta ao Tricolor levantar a cabeça para buscar uma recuperação rápida no Campeonato Brasileiro. A equipe entra em campo novamente às 20h30 deste domingo (horário de Brasília), na Arena Fonte Nova, contra o Grêmio. De olho neste confronto, os desfalques ainda preocupam Rogério Ceni.
A expectativa é que pelo menos o zagueiro argentino Ramos Mingo e o volante Erick estejam à disposição do treinador, enquanto Caio Alexandre, Erick Pulga e Luciano Juba devem seguir recuperação no departamento médico.
— Não me preocupa (a defesa). Me preocupa mais as ausências. Hoje a gente não tinha Santos, Juba e Gilberto. Não é o setor que mais nos preocupa. Também perdemos jogadores no meio de campo, o Willian no ataque. Defensivamente tivemos o time mais forte que poderíamos.
O Bahia estaciona na sexta colocação, com 43 pontos, e vê o Mirassol, em quarto, abrir seis pontos de diferença.