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Presidente do Bahia se revolta com erros da arbitragem na Sul-Americana

Guilherme Bellintani concedeu entrevista após o revés no torneio continental e criticou os erros com o auxílio do VAR

Divulgação
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Quando o presidente aparece na entrevista coletiva a torcida tem certeza que vem confusão pela frente. Revoltado com a polêmica arbitragem na Fonte Nova, Guilherme Bellintani questionou a capacidade dos árbitros de comandarem o VAR.

‘Infelizmente, um jogo absolutamente atípico. Infelizmente, isso vai manchando o VAR que nós defendemos. Mas o que está manchando não é o sistema de árbitro de vídeo. O que está manchando é o despreparo dos árbitros. E agora a gente vê, não só no Campeonato Brasileiro, como na própria Sul-Americana. A gente viu coisas muito básicas. Como Enderson falou, quatro minutos de análise de VAR no primeiro tempo e três minutos de acréscimo. Gente, me desculpem, mas isso mostra um total despreparo do árbitro. Ele foi incapaz de calcular o tempo adicional no primeiro tempo. No segundo tempo, seis substituições e um VAR. Qual foi o acréscimo? Quatro minutos. Inclusive com uma falta que o jogador ficou um minuto parado, já nos acréscimos, ele não acrescentou mais um minuto no final, naquele lance que Brumado tomou um amarelo. Então o árbitro que não consegue fazer um cálculo básico de acréscimo do jogo... O acréscimo ele não acertou. Ele vai acertar o quê? Aprofunda a nossa crítica ao modelo de arbitragem brasileiro e sul-americano’, afirmou.

Apesar das críticas, o dirigente deixou claro que é a favor da tecnologia no futebol, mas cobra mudanças.

‘Para o jogo, especificamente, eu sou um defensor do VAR e serei sempre. Tenho uma leitura de que o VAR tem que vir para melhorar. Mas tem dois problemas aí. O primeiro é a interpretação em si, a análise do ser humano. Enquanto a gente não melhorar a arbitragem, não adianta colocar câmera para o mesmo árbitro despreparado olhar e ver a mesma coisa e ter interpretações. Se um cara é despreparado sem olhar a câmera, ele também é despreparado olhando a câmera. Não é a câmera que vai resolver; não é o vídeo que vai resolver. E a segunda coisa, muito importante. O VAR só deve mudar o que foi marcado em campo se o árbitro tiver convicção do contrário. Ele deve olhar e dizer: "A imagem que eu estou vendo me mostra algo muito contrário ou exatamente o contrário do que eu marquei. Se me mostra o contrário, eu vou voltar atrás no lance’, disparou.

Bahia e Atlético-PR voltam a se encontrar pela Copa Sul-Americana na próxima quarta-feira, na Arena da Baixada.