Dia 10/09/2025
21:01
Atualizado há 2 minutos
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Mais uma vez o filme se repete para o torcedor do Bahia. Essa foi a décima temporada em que a equipe chegou às quartas de final da Copa do Brasil. A décima queda. Com uma postura defensiva desde o início, o Tricolor abdicou do ataque, não soube fazer uso da vantagem construída no primeiro jogo e pagou caro na noite desta quarta-feira ao perder para o Fluminense por 2 a 0, no Maracanã.

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Bahia segura pressão

Como já era esperado depois da derrota na Arena Fonte Nova por 1 a 0, o Fluminense foi para cima do Bahia no primeiro tempo e teve muito mais volume ofensivo. Mas a equipe de Rogério Ceni soube sofrer e não deixou os mandantes trabalharem a bola na entrada da área, não à toa as melhores chances do Tricolor das Laranjeiras foram pelo alto, com Thiago Silva, e em chute de longa distância de Nonato.

Um dos destaques do primeiro tempo vai para Jean Lucas, que entrou no segundo tempo do jogo da seleção brasileira contra a Bolívia na última terça-feira, na altitude de El Alto (4.100 metros), pelas Eliminatórias, e resistiu bem ao desgaste ao começar como titular nesta quarta.

— Estou muito bem, sou um atleta que me recupero bem. Descansei no avião e no hotel. Foi um jogo intenso, sabíamos que eles iriam vir para cima desde os primeiros minutos — disse o volante em entrevista ao Premiere na saída para o intervalo.

Mas os principais nomes da etapa inicial foram David Duarte e Ramos Mingo, que, mais uma vez, formaram uma dupla de zaga sólida para barrar o rápido ataque do Fluminense. Vale destacar que, em nenhum momento, o Tricolor ameaçou o gol de Fábio.

Ramos Mingo bloqueia chute de Canobbio (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

Mais uma eliminação

Depois de uma inoperância ofensiva no primeiro tempo, o Bahia esboçou sair mais para o jogo na etapa final, mas teve sua estratégia desmontada logo aos sete minutos, quando Michel Araújo bloqueou cruzamento com a mão dentro da área. Canobbio cobrou firme para abrir o placar e empatar o agregado.

Rogério Ceni, então, resolveu movimentar o banco de reservas ao tirar Willian José, referência no ataque, para colocar o meia Cauly como atleta mais avançado. O resultado foi uma pressão ainda maior do Fluminense diante de um Bahia cada vez mais acuado. Pelo cenário do jogo, Lucho Rodríguez seria uma boa opção de velocidade e ao mesmo tempo de referência lá na frente, mas ele foi negociado com o Neom, da Arábia Saudita, e já não estava mais disponível para Rogério Ceni.

Com um Fluminense cada vez mais aceso, o resultado não poderia ser outro: gol de Thiago Silva aos 39 minutos para sacramentar a classificação dos cariocas. Pela terceira temporada seguida, o Bahia tem uma eliminação frustrante nas quartas de final da Copa do Brasil, todas sob o comando de Rogério Ceni. Agora resta ao clube que mais joga em 2025 aproveitar as brechas do calendário e voltar os olhares para o Campeonato Brasileiro em busca de uma vaga direta na Libertadores.

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