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Pedido de times faz Sesi não ter ‘casa’ na semifinal da Superliga Masculina

Equipe escolhe São Caetano do Sul para mandar a segunda partida da série, contra o Sada Cruzeiro, pois ginásio da Vila Leopoldina não atende a novas exigências de público da CBV

Sesi-SP não jogará mais na Vila Leopoldina nesta edição da Superliga (Foto: Divulgação/Sesi-SP)
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Um pedido dos clubes feito antes mesmo do início da Superliga Masculina de vôlei fará com que o Sesi-SP fique sem sua “casa”, o Ginásio da Vila Leopoldina, na capital paulista, durante a semifinal contra o Sada Cruzeiro.

Em encontro entre os 12 participantes e a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) para formalizar o regulamento da atual edição, ficou definido que as partidas desta fase devem acontecer agora em ginásios com capacidade mínima de 2 mil pessoas.

Além de comportar um maior público, a medida atende ao desejo dos clubes de disponibilizar um número igual de ingressos aos visitantes, que costumavam ter direito a apenas 20% da cota.

Até a temporada 2014/2015, semifinais eram disputadas em locais mais modestos, como o próprio Sesi. O ginásio da Vila Leopoldina, o único oficial da equipe, comporta um máximo de 800 espectadores. A equipe concordou com a alteração.

"Prevaleceu o bom senso. É claro que nós gostaríamos de jogar no Sesi, que é a nossa casa, mas entendemos que se trata de uma partida de apelo" - Marcos Pacheco, técnico do Sesi

Após garantir a classificação ao derrotar o Montes Claros, o Sesi escolheu o Ginásio Lauro Gomes, em São Caetano do Sul (SP), para receber o rival na segunda partida da série em melhor de três, no dia 1º de abril, às 17h30.

O primeiro jogo acontece neste sábado, às 21h30, em Contagem (MG), mesmo palco de um eventual terceiro confronto, no dia 5 de abril, caso haja empate.

“Em edições anteriores, nenhum clube havia se manifestado contrário a jogar na Vila Leopoldina. No entanto, na reunião de regulamento deste ano foi acordado que as partidas deveriam ocorrer em ginásios com capacidade mínima de 2 mil lugares, pela importância dos confrontos e para que os clubes possam contar com número equivalente de ingressos de visitantes”, informou a CBV em nota.

Casa do São Cristóvão Saúde/São Caetano na disputa feminina, o Lauro Gomes tem capacidade para 4 mil torcedores e atende às exigências da CBV. O Sesi visitou as dependências do Corinthians e da Hebraica, mas a indisponibilidade de agenda no primeiro e baixa altura do ginásio do segundo inviabilizaram um acerto.

O Poliesportivo de São Bernardo do Campo (SP), que já recebeu finais de Superliga e etapas da Liga Mundial no Brasil, também foi cogitado, mas as referências eram bem diferentes da Vila Leopoldina, o que prejudicaria o time. 

– Prevaleceu o bom senso. É claro que nós gostaríamos de jogar no Sesi, que é a nossa casa, mas entendemos que se trata de uma partida de apelo – afirmou o técnico do time, Marcos Pacheco, ao LANCE!.

O treinador solicitou à CBV que possa treinar um dia a mais no local do jogo além do previsto, justamente para reforçar o vínculo entre os jogadores e o ginásio. Foi atendido.

– Para chegarmos a uma final, temos de, no mínimo, ganhar um jogo do Sada na casa deles. Mais do que nos adaptarmos a essa nova realidade de ginásio, precisaremos jogar bem lá – disse Pacheco.