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Brasil se adapta a jogo encurtado, mas Thaisa reclama: ‘Acho péssimo’

Destaque da vitória sobre o Japão, central desaprova pedido da FIVB. Natália acha possível time acatar a recomendação, mas diz que arbitragem foi menos rígida na segunda partida

Thaisa ataca durante a partida contra o Japão. Ela foi a maior pontuadora do jogo (Foto: Divulgação/FIVB)
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O Brasil teve contra o Japão a segunda oportunidade para se adaptar à nova recomendação da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) de encurtar o tempo das partidas. Diferentemente do que ocorreu na estreia contra a Itália, na quinta-feira, a Seleção se mostrou tranquila. Não perdeu tempo nos intervalos entre um ponto e outro, como deseja a entidade, mas manteve o foco.

A central Thaisa ficou fora do duelo contra as italianas, mas reclamou da medida após fazer sua estreia no Grand Prix, na última sexta-feira. Embora tenha negado prejuízos na vitória sobre as asiáticas por 3 a 0, a bicampeã olímpica não escondeu o descontentamento com a descaracterização do jogo.

– Hoje (sexta) foi tranquilo, mas acho péssimo acelerar. Não sei o que é, se é pedido de tevê, mas é horrível. Daqui a pouco, vão tirar o tempo técnico. Vão tirar tudo, porque querem acelerar a partida. Não entendo isso. Um jogo tão bonito, que atrai tantos torcedores, o segundo esporte do país. Mas estamos tentando nos adaptar – disse a jogadora, que marcou 19 pontos. 

Após a vitória sobre a Itália, a levantadora Dani Lins já havia criticado a novidade, que embora já fosse discutida pela FIVB desde o ano passado, só começou a valer agora para as brasileiras. Inicialmente, foi dito que quem fosse sacar não deveria comemorar o ponto no centro da quadra. Mas a equipe conseguiu encontrar um meio-termo, sem deixar a festa de lado.

Para a ponteira Natália, o critério da arbitragem pode ter mudado de uma partida para a outra, o que teria facilitado a vida da Seleção. Ela acredita ser possível atender à recomendação, mas alerta que isso exigirá concentração.

– Não sei se foi impressão, mas o árbitro pareceu dar uma segurada maior do que a árbitra do jogo contra a Itália. O jogo foi um pouco mais cadenciado neste fator. Dá para continuar. Só temos de dar uma respirada e não deixar ficar tão rápido, o que pode nos desconcentrar – disse Natália, em referência ao que aconteceu no primeiro compromisso do time no Rio de Janeiro:

– Parecia batata-quente, como se a bola estivesse pelando. Temos de dar uma acalmada no meio da quadra e deixar o jogo rolar.

O Brasil volta à quadra neste domingo, às 10h05, na Arena Carioca 1. O desafio é contra a Sérvia, que acumula derrotas para Japão (3 a 0 ) e Itália (3 a 1).