O Vasco alterou os termos do empréstimo firmado com a Crefisa e reduziu para 10% a fatia da SAF oferecida como garantia; antes, o acordo previa 20%. A mudança foi feita após recomendação da Administração Judicial Conjunta e aceita pela instituição financeira. O valor total da operação, de R$ 80 milhões, e as demais condições do contrato permanecem as mesmas.
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Segundo a petição enviada nesta segunda-feira (6), a nova estrutura prevê a alienação fiduciária de 10 mil ações ordinárias de classe A pertencentes ao CRVG, equivalentes a 10% do capital social da Vasco SAF. O documento ressalta que essas ações estão no ativo não circulante da associação e, por isso, a operação depende de autorização judicial conforme o artigo 69-A da Lei de Recuperação Judicial (11.101/2005). A informação é do portal "Ge".
O clube afirma que a renegociação foi feita "em manifesta boa-fé", com o objetivo de evitar questionamentos futuros sobre a validade do contrato. Na petição, o Vasco também pede autorização à Justiça para apresentar, em envelope lacrado e sob segredo de justiça, a nova versão dos contratos com as alterações na cláusula de garantias.
A escolha da Crefisa ocorreu após o clube abrir um processo de concorrência para definir a instituição financeira que concederia o crédito de R$ 80 milhões, destinado a despesas correntes, como salários, fornecedores estratégicos e obrigações trabalhistas e fiscais.
O plano financeiro prevê a utilização de R$ 70 milhões ainda em outubro — R$ 30 milhões em caráter de urgência, após a autorização judicial, e mais R$ 40 milhões até o dia 26. Outras duas parcelas de R$ 5 milhões devem ser liberadas nos meses seguintes. O Vasco estima um custo total de R$ 170 milhões para manutenção de suas operações até o fim do ano.
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