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OPINIÃO: ‘No início, os erros. No fim, abatimento’

O técnico cruz-maltino queimou duas alterações no intervalo e, a outra, logo depois. Mas foi em vão

Jorginho em treino do Vasco (Foto:Paulo Sergio/Lancepress!)
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Jorginho, de tantos méritos neste reconstruído Vasco, já começou o jogo perdendo para Eduardo Baptista. Wellington Silva, lateral-direito de origem, foi escalado na esquerda, onde marcaria melhor as investidas de Madson. O técnico cruz-maltino, então, prontamente deslocou Nenê, articulador central do Vasco, para a ponta-direita, onde em momento algum, desde que chegou, ele conseguiu render.

Assim, o esquema tático que vinha funcionando, sumiu. Durante todo o primeiro tempo, o que se viu no Estádio Nilton Santos pareceu apenas um remendo da equipe que tanto havia melhorado. Raras investidas, Jorge Henrique e Leandrão isolados, e Andrezinho, tanto quanto Julio dos Santos, não tinha jogada para fazer.

E Jorginho mexeu no intervalo. Além das trocas dos atacantes titulares (citados acima) por Rafael Silva e Riascos, o treinador ainda fez mais uma logo depois. Saiu a preocupação tática e entrou o desespero. Com Eder Luis, a equipe ganhou mais um velocista, mesmo sem ter armadores jogando bem – apesar de a falta de meias ser um problema de montagem do elenco.

A pressão final foi o que se esperava, até pelo jogador a mais. Porém, é preciso melhorar. É preciso acertar sempre para escapar do rebaixamento. As rodadas estão favoráveis (pelo menos nas três últimas, a maioria dos resultados tem ajudado). Assim como chamou atenção, recentemente, a imprecisão na pontaria dos jogadores, a do técnico não pode ser desprezada.

O Vasco não está rebaixado. Mas quase todos os jogadores caíram no gramado abatidos, ontem. De todo modo, são estes mesmos atletas que precisam dar resposta técnica antes que seja tarde. A situação piorou? Naturalmente. O problema maior é a carga de pressão com a qual o Gigante da Colina vai encarar os poderosos ataques de Palmeiras e Corinthians na sequência do campeonato.