Barreira do Gigante

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Falando a mesma língua: Riascos e Rios se reinventam no ataque de Zé

Dupla estrangeira revela se entender melhor por conta do idioma e, com características diferentes, se alternaram na função de centroavante - que o treinador não tem no elenco

Paulo Fernandes/ VASCO
Escrito por

Preparando o time para a Libertadores, Zé Ricardo percebeu que não tinha um camisa 9 de ofício para ser o artilheiro do Vasco. No elenco, os atacantes que mais se encaixavam na função de homem-gol da equipe eram os estrangeiros Andrés Riscos e Riascos. O argentino começou o ano como titular, mas perdeu espaço para o colombiano. No fim das contas, nenhum dos dois respondeu às expectativas. A solução? Escalar a dupla desde o começo do jogo.

- Acho que deu certo, primeiro, por causa do idioma. Eu falo rápido e ele é o único que entende (risos). Quando ele faz diagonal, posso ficar no lugar dele. Às vezes jogo pelo lado também. Nos entendemos rápido, tento ajudar a todos os companheiros, mas com ele é mais fácil - revela Rios sobre o companheiro.

- A gente sempre treina variações. Nosso sistema de jogo muda pouco, o que muda são as características dos jogadores - comentou Zé Ricardo, antes de analisar as diferenças na forma de atuar do Vasco com Andrés Rios e Wagner.

Rios e Riascos, na visão de Zé, se complementam. O argentino sai mais da área e tem capacidade de construir jogadas com a bola no pé. O equatoriano, com mais força e velocidade, pode fazer o papel de atacante pelos lados caso o treinador precise. Enquanto um sai da área, outro entra para preencher os espaços. Assim saíram os primeiros dois gols da equipe contra o Botafogo, no Nilton Santos.

- Com o Rios no lugar de Wagner, nosso time é mais vertical. Ele busca mais a entrada na área. Deu certo e ele fez um belo gol, ficamos felizes. Isso ocorre por conta das situações de jogo e ausências - explica Zé Ricardo, que barrou o camisa 20 pela primeira vez.

Para o clássico de amanhã, novamente contra o Botafogo, pela semifinal da Taça Rio, Zé Ricardo não deve promover mudanças. Wagner está recuperado fisicamente, mas viu do banco o ataque fluir com a dupla estrangeira. Pela esquerda, sem Rildo, lesionado, Paulinho segue entre os titulares. Confira as alternativas do treinador nos campinhos a seguir:

O QUE PENSA ZÉ PARA O CLÁSSICO
Com um ponta pela esquerda, Rios e Riascos se alternam no posicionamento. Enquanto um sai da área e constrói ataques pela direita, outro se infiltra e vir referência. Os dois gols do primeiro tempo contra o Botafogo saíram de movimentações entre o argentino e o colombiano dentro da área.

Rindo tinha ganhado espaço, mas se lesionou. Paulinho assume vaga

UMA ALTERNATIVA DE ZÉ RICARDO PARA O CLÁSSICO
O treinador pode tirar Riascos, deixar Rios como referência e colocar Wagner com futebol mais cadenciado para armar o jogo de vez. O time pode ter uma dupla de ataque e dois meias de criação, com o camisa 20 ao lado de Evander.

Wagner perdeu espaço na direita e pode ser deslocado para o meio