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Erros individuais e problemas técnicos do VAR pesam e Vasco tropeça em São Januário na Série B

Vanderlei comete vacilo e Cano perde pênalti contra o Brasil de Pelotas; Daniel Amorim faz gol em posição legal, mas CBF alega 'questões técnicas' e mantém decisão do campo

Vasco perde pontos preciosos diante do Brasil de Pelotas e fica distante do G4 da Série B (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)
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Em meio à uma gangorra desde o início da Série B, o Vasco tinha a chance de emplacar duas vitórias seguidas e encostar no G4, mas apenas empatou por 1 a 1. Dentro de campo, o time foi superior ao Brasil de Pelotas e apesar da falta de profundidade em determinados momentos, perdeu a chance de garantir os três pontos. Mais uma vez, os erros individuais custaram caro, e os problemas técnicos do VAR voltaram a aparecer na saga do Cruz-Maltino para voltar à elite. 

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Para dar sequência ao estilo de jogo adotado, Lisca optou por repetir a escalação. No primeiro tempo, o time teve algumas boas chances de abrir o placar, porém abusava das jogadas aéreas sem um centroavante especialista no assunto. Cano não conseguia receber a bola em condição e literalmente estava incomodado com o longo jejum sem balançar a rede que convive.

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Com Zeca construindo por dentro, Andrey novamente pisou mais na área e Marquinhos Gabriel fez bons passes no primeiro tempo. O meia deixou Gabriel Pec em condições de finalizar duas vezes, mas o goleiro Matheus Nogueira evitou os gols. Em outra jogada, Léo Jabá também acertou a meta gaúcha, mas o arqueiro do Xavante estava em noite inspirada.

No primeiro lance polêmico do jogo, Léo Matos recebeu na área e foi derrubado. O árbitro Alisson Sidnei Furtado assinalou o pênalti, mas foi chamado para consultar o VAR. Ao analisar a jogada, o representante do estado de Tocantins decidiu anular a decisão e dar sequência à partida. À medida que o time não conseguia abrir o placar, os erros começaram a aparecer tanto nos passes, quanto no poder de criação.

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Ao perceber que faltava mais profundidade, Lisca colocou Morato em campo na volta do intervalo. O camisa 10 foi mais incisivo, tentou lances individuais, e ao tirar o defensor da jogada sofreu o pênalti. Cano foi para a bola, mas o arqueiro do Xavante acertou o canto evitou o gol do argentino. O atacante igualou o seu maior jejum sem gols com a camisa do Vasco: 9 partidas.

Vasco tem novo torpeço em casa na Série B (Rafael Ribeiro / Vasco)


Apesar do vacilo de seu artilheiro, o time persistia, mas não contava que erros individuais voltassem a aparecer. Em uma bola tranquila, Vanderlei saiu jogando com os pés, mas praticamente deu a bola para o adversário, que tirou Castan da jogada e chutou. O goleiro cruz-maltino espalmou e Miranda não evitou a finalização de Erison - que colocou o Xavante na frente. Mesmo com a falha, a zaga estava desatenta e não conseguiu desarmar

Erros como esses custam caro e, infelizmente, marcam a campanha do Vasco nesta Série B. Com Galarza, Daniel Amorim e Figueiredo em campo, o time foi para cima e conseguiu empatar. Em jogada ensaiada, Andrey bateu falta rasteira e a bola tocou no poste esquerdo. No rebote, o camisa 17 colocou para dentro. O árbitro decidiu então anular o gol alegando impedimento, mas não consultou o VAR.

Mais tarde, a CBF alegou "questões técnicas" para identificar as linhas, prevalecendo assim, a decisão do árbitro de campo. Na temporada passada, algo semelhante aconteceu em São Januário contra o Internacional, no jogo que praticamente selou o quarto rebaixamento da história do Vasco. Pássaro disse que a direção irá à CBF na segunda para se reunir com a comissão e ouvir os lances.

Por fim, Daniel Amorim, no seu melhor estilo, acertou a cabeça e colocou a bola no fundo da rede salvando o time da derrota. Apesar de tudo, foram pontos cruciais que a equipe deixou pelo caminho - a quarta derrota em casa, mesmo sendo o segundo melhor mandante. Agora, serão confrontos diretos longe de seus domínios: Avaí e CRB. Lisca sabe que o time não pode mais errar e que passou da hora da arrancada. Para isso, é preciso ter atenção redobrada para não deixar o pelotão de frente abrir uma distância ainda maior.