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Da euforia à zona de rebaixamento: início do Vasco no Brasileirão ressuscita fantasma em apenas sete rodadas

Cruz-Maltino supera desafios nas duas primeiras rodadas, mas despenca nos jogos seguintes

Vasco sofre com problemas no ataque e na defesa neste início de Brasileirão (Foto: Daniel Ramalho/Vasco)
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Após eliminações no Campeonato Carioca e na Copa do Brasil, o Vasco passou a concentrar seu foco na preparação para o Brasileirão. Logo nos dois primeiros jogos, o Cruz-Maltino enfrentaria dois candidatos ao título: Atlético-MG e Palmeiras. No entanto, a equipe de Maurício Barbieri passou pelo desafio sem derrotas, com uma vitória na estreia e um empate com os paulistas, e criou a expectativa de uma temporada sem sustos no retorno à Série A. De lá para cá, porém, a situação cruz-maltina mudou radicalmente. O Vasco terminou a 7ª rodada do Campeonato Nacional na zona de rebaixamento e ressuscitou o medo do “fantasma” da degola.

O jogo contra o Atlético-MG foi marcado por um início avassalador do Vasco. A equipe marcou dois gols nos dez minutos iniciais e conseguiu segurar os três pontos, apesar do gol marcado por Maurício Lemos nos acréscimos da primeira etapa. Curiosamente, a única vitória do Cruz-Maltino até aqui veio justamente na partida em que menos finalizou. 

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No duelo com o Palmeiras, novamente um início forte do Vasco. O time carioca terminou a primeira etapa com uma vantagem de 2 a 0, com direito a gol de Pedro Raul em linda jogada coletiva. No segundo tempo, porém, o Cruz-Maltino não conseguiu segurar o Palmeiras no Maracanã e acabou levando o empate. Ainda assim, jogar de igual para igual com o grande favorito ao título parecia um bom sinal. 

Desde então, o Vasco alternou jogos em que a falta de criatividade falou mais alto com outros em que a falta de eficiência sobressaiu. O segundo problema apareceu no bom primeiro tempo sem gols contra o Bahia e na derrota para o Santos, na qual o time de Barbieri finalizou 23 vezes contra apenas seis do adversário.

Já a falta de criatividade foi a síndrome no empate morno em 1 a 1 com o Coritiba no Couto Pereira, partida em que o adversário deixou o Vasco ter a posse da bola. Situação completamente oposta ao clássico com o Fluminense, onde o Cruz-Maltino saiu na frente logo no início e foi tomar o empate no começo da segunda etapa, se fechando no campo de defesa e permitindo que o Tricolor passasse 80% do tempo com a bola.

Vasco segurou empate com Fluminense apesar de pressão do Tricolor (Foto: Daniel Ramalho/Vasco)

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O ataque irregular não é compensado com uma defesa forte: o Vasco foi vazado em todos os jogos do Brasileirão até o momento. Na última partida, contra o São Paulo no Morumbi, o time conseguiu criar chances e marcou duas vezes, mas tomou quatro gols, dois deles já nos instantes finais.

O Vasco parece ter sido um dos times que mais regrediu desde o início do campeonato, apesar de ser um dos que mais tem tempo para trabalhar. Focado apenas em uma competição, o Cruz-Maltino tem um espaço maior entre os jogos para descansar e treinar. Ainda assim, a equipe não encontrou uma cara e apresenta problemas diferentes a cada partida. O panorama aumenta a pressão em cima do técnico Maurício Barbieri - a torcida chegou a pichar os dizeres “fora, Barbieri” nos arredores do São Januário

Em busca de se recuperar no Brasileirão e reacender no torcedor o sentimento positivo das duas primeiras rodadas, o Vasco volta a campo neste sábado. No Castelão, em Fortaleza, o Cruz-Maltino enfrenta o Fortaleza, 11º colocado, às 16h (de Brasília).

*Estagiário, sob supervisão de Tadeu Rocha